quinta-feira, 14 de agosto de 2025

A força do anti-imperialismo é mais forte que a tirania do imperialismo

No cenário internacional, a tirania e a arbitrariedade do imperialismo estão se tornando cada vez mais despóticos.

As forças reacionárias imperialistas, para manter sua posição hegemônica abalada desde as raízes, estão se lançando de forma desenfreada em agressões, ingerências e manobras de guerra contra países soberanos.

Nos últimos anos, as forças ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, têm levado os conflitos armados em várias regiões do mundo, incluindo a Europa e o Oriente Médio, a estágios extremos, ao mesmo tempo em que não hesitam em praticar vergonhosas ingerências nos assuntos internos de países que implementam políticas independentes.

A grave situação de crescente confronto político-militar e de intensificação do risco de guerra no Nordeste Asiático, centrada na Península Coreana, é inteiramente decorrente das manobras de confronto entre blocos promovidas pelos imperialistas.

As imprudentes ações de agressão dos imperialistas para realizar sua ambição de dominação mundial são uma violação violenta e um desafio direto às aspirações e anseios da humanidade por uma vida pacífica e estável.

Entretanto, nenhuma histeria de agressão, por mais tirânica e desenfreada que seja, poderá deter a poderosa corrente da época voltada para a justiça, o progresso e a independência.

Em certo momento, os reacionários imperialistas alardearam ruidosamente sobre o “fim do socialismo” e a “vitória do capitalismo”, mas a realidade demonstra claramente que o socialismo é a aspiração e a exigência das massas populares, sendo a corrente principal do desenvolvimento histórico que nada pode deter.

Embora as forças ocidentais, com os Estados Unidos à frente, estejam se debatendo sem poupar meios nem métodos para manter sua hegemonia unipolar, o mundo avança vigorosamente a cada dia pela trajetória da multipolarização.

No continente africano, outrora chamado de “continente silencioso”, “continente sofredor” e “continente das trevas”, cresce a cada dia o movimento de rejeição ao domínio e à ingerência imperialistas, fortalecendo-se a cooperação entre países e regiões. Está sendo estabelecida uma nova ordem internacional contrária à ordem hegemônica econômica e militar liderada pelo Ocidente.

Embora em todo o mundo as manobras imperialistas de agressão e ingerência estejam se agravando a cada dia, isso não passa de um alarde vazio de forças decadentes tentando prolongar sua existência em declínio. O desaparecimento do velho e a vitória do novo constituem uma lei inevitável do desenvolvimento histórico.

No turbilhão do fluxo de uma era em transformação e da complexa e multifacetada conjuntura política internacional, as forças independentes anti-imperialistas estão sobrepujando o poder coercitivo do imperialismo e demonstrando sua força de maneira cada vez mais vigorosa.

O socialismo é a mais poderosa força anti-imperialista e independente, capaz de decretar a falência da tirania imperialista.

As massas populares são o sujeito da história, e é nelas que reside a força decisiva que impulsiona o avanço histórico.

Em qualquer etapa do desenvolvimento social, as massas populares têm consistentemente aspirado à independência, e quanto mais se intensificam a opressão e a tirania, mais impetuosa se torna sua luta pela independência.

Graças ao forte anseio e à firme luta das massas populares contra o domínio, a pilhagem e a opressão, e em prol de uma vida independente, surgiu no palco da história a mais avançada das ideias — a ideologia socialista — e, com ela, a realidade concreta dos Estados socialistas. Um político europeu afirmou: “O nascimento do Estado socialista foi a manifestação do intenso ímpeto das massas trabalhadoras em busca de seu futuro, para se libertarem das amarras da ditadura e da opressão capitalista. O socialismo é a sociedade que encarna os mais nobres ideais da humanidade.”

Desde o seu primeiro dia, o socialismo consolidou sua existência em meio a uma árdua luta contra o imperialismo.

Embora o movimento socialista mundial tenha passado por sérias vicissitudes devido às manobras dos imperialistas e oportunistas, sua base científica e sua verdade nunca perderam o brilho.

A gloriosa trajetória de desenvolvimento da nossa República, que tem avançado vitoriosamente ostentando um poder invencível, demonstra na prática que o socialismo é justiça e que sua vitória é inevitável.

Na década de 1990, a aliança imperialista, mesmo em meio às tempestades políticas mundiais, impôs sobre o nosso país uma pressão máxima e sem precedentes em todos os campos — político, econômico e militar — visando sufocá-lo por completo, sem a mínima hesitação ou vacilação, pelo fato de que, mantendo erguida a bandeira da independência, seguia inabalavelmente o caminho do socialismo.

Nossa República tornou-se o campo de um intenso confronto de forças entre independência e dominação, justiça e injustiça, socialismo e imperialismo. Num momento decisivo em que se definia se a causa da independência da humanidade seria esmagada impiedosamente pele tirania e arbitrariedade imperialistas, ou se superaria as provações da história para avançar vigorosamente, nossa República fortaleceu de modo inquebrantável suas posições políticas e ideológicas, assim como suas posições militares socialistas, enfrentando com firmeza a ofensiva antissocialista do imperialismo. No acirrado confronto de forças contra o imperialismo, a irresistível potência de nosso Estado como bastião invencível do socialismo foi demonstrada de forma ainda mais vigorosa.

A Coreia do socialismo Juche confirmou de modo claro e concreto a verdade de ferro de que nenhum desafio pode deter o fluxo da história rumo à independência e à justiça.

Na intensa batalha entre socialismo e antissocialismo, o poder de nosso Estado está se tornando cada vez mais forte. Nosso país, sobrepujando com força a ofensiva de estrangulamento em todas as frentes movida pelo imperialismo, está à frente da causa da independência da humanidade. Hoje, impulsiona com vigor uma era de transformação marcada pelo desenvolvimento integral do socialismo.

Nossa República brilha como farol da esperança da humanidade que aspira à independência e à justiça, e como símbolo da vitória do socialismo. A humanidade progressista vê com plena convicção o futuro radiante do socialismo na realidade transformadora do nosso Estado.

O fato de que, nos últimos anos, o número de partidos que assinaram a histórica Declaração de Pyongyang esteja aumentando continuamente comprova isso de forma inequívoca.

Na conferência mundial dos partidos sobre a construção de uma nova sociedade, ergueram-se vozes firmes defendendo o fortalecimento da unidade e da solidariedade das forças independentes anti-imperialistas para enfrentar as manobras de agressão dos imperialistas. Na 22ª Conferência Internacional dos Partidos Comunistas e Operários, foi adotada uma declaração em que os países voltados para o desenvolvimento progressista unem forças para intensificar a luta anti-imperialista e abrir o caminho para a construção da sociedade socialista. Isso confirma na prática que o poder das forças progressistas que aspiram ao socialismo está crescendo e se fortalecendo a cada dia.

As fortes demandas e esforços conjuntos dos países que buscam a multipolarização estão se tornando um fator importante para rejeitar a ordem hegemônica imperialista e estabelecer uma ordem internacional justa.

No passado, os países ocidentais, apoiados em economias desenvolvidas e no poder militar, estabeleceram uma ordem mundial injusta sob sua liderança, praticando domínio, exploração e pilhagem de outros países. Com base na ordem financeira e comercial internacional centrada no Ocidente, submeteram economicamente os países em desenvolvimento, saqueando-lhes enormes quantidades de matérias-primas e recursos a preços irrisórios e ampliando seus lucros vendendo-lhes excedentes de mercadorias a preços elevados.

O tempo avançou, e os métodos antiquados de exploração do imperialismo estão provocando oposição e rejeição no cenário internacional. A maioria dos países em desenvolvimento ergue-se contra a ordem de pilhagem na qual os Estados Unidos e outros países capitalistas ocidentais enriquecem drenando recursos humanos e materiais no ciclo internacional do capital, e isso está abalando profundamente as bases de existência do imperialismo.

As forças reacionárias imperialistas, para preservar a estrutura de dominação e pilhagem existente, recorrem a todos os meios e métodos, agindo de forma desenfreada. Recentemente, as forças ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, com a intenção maliciosa de estabelecer domínio sobre regiões, têm incitado ainda mais guerras na Europa, enquanto não hesitam em intervir e invadir militarmente muitos países do Oriente Médio. As guerras e carnificinas que assolam o mundo são fruto da política coercitiva das forças ocidentais, voltada para destruir a soberania de outros países e consolidar sua dominação. Ao mesmo tempo, essas forças ocidentais recorrem descaradamente à ingerência nos assuntos internos e à imposição de sanções econômicas, conspirando de forma vil para colocar sob seu controle os países que buscam um desenvolvimento independente.

Entretanto, nenhuma histeria nem manobra ardilosa poderá deter o avanço da época.

Rejeitar o domínio e a força coercitiva do imperialismo e avançar na construção de um mundo multipolar justo e equitativo tornou-se a tendência principal da atual conjuntura internacional.

Muitos países, ao se libertarem do domínio e da interferência do Ocidente e alcançarem um desenvolvimento independente, vêm expandindo a cooperação multilateral e a colaboração de benefício mútuo com outros países, enfrentando de forma direta a política hegemônica do imperialismo.

Organismos como a Organização de Cooperação de Xangai, a União Econômica Eurasiática e o BRICS, entre outros, vêm se consolidando firmemente como polos de oposição à ordem hegemônica imperialista.

No continente americano, a integração regional avança com vigor e a posição hegemônica dos EUA está se enfraquecendo. Há pouco mais de 10 anos, foi criada na Venezuela a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), reunindo 33 países-membros, exceto os EUA e o Canadá. Na época, um analista do México avaliou: “O nascimento da Comunidade é parte das mudanças que ocorrem no mundo e no continente. Essas mudanças significam que a batuta dos Estados Unidos já não consegue mais ditar o compasso, e o fortalecimento dos blocos regionais está formando um novo equilíbrio mundial.”

Recentemente, na África, vem se intensificando o movimento para reforçar a unidade e a solidariedade dos países do continente, salvaguardar a soberania, a independência e a integridade territorial, e alcançar a paz, a estabilidade e a prosperidade. Forças armadas e bases militares ocidentais têm sido expulsas sucessivamente de países como Níger, Chade e Senegal. A voz e o peso político dos países africanos no cenário internacional estão crescendo, enquanto a ingerência do Ocidente perde eficácia. Analistas afirmam que o Ocidente deve reconhecer a nova realidade de que os países em desenvolvimento estão cada vez mais amadurecidos e dotados da capacidade de tomar decisões por conta própria.

Sobre a tendência do desenvolvimento atual, um meio de comunicação estrangeiro comentou: “Os Estados Unidos e outros países ocidentais se recusam a reconhecer o fato de que o planeta já não gira mais em torno deles. A maioria das forças importantes do mundo multipolar atual, incluindo um grande número de países que compõem a maioria global, estão cooperando ativamente entre si e desenvolvendo relações de benefício mútuo em todos os campos. Quer o Ocidente goste ou não, essa tendência continuará. Chegará o momento em que o Ocidente terá de reconhecer oficialmente a sua derrota.” Até mesmo entre especialistas ocidentais ouvem-se com frequência vozes lamentando que “o mundo está se tornando multipolar” e que “já não podemos dominar unilateralmente o mundo”.

A realidade mostra de forma eloquente que, por mais que o imperialismo se debata para manter a ordem hegemônica do passado, não poderá deter o fluxo da era rumo à independência e à justiça.
As forças independentes anti-imperialistas são, de fato, a poderosa essência capaz de derrotar o imperialismo e o vigoroso motor que impulsiona a luta pela construção de um novo mundo independente e justo.

O imperialismo não poderá, de forma alguma, escapar de seu destino miserável de decadência e colapso, e a vigorosa luta da humanidade progressista pela construção de um novo mundo independente e pacífico colherá, inevitavelmente, frutos brilhantes.

Un Jong Chol

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