Um dos feitos mais notáveis de Choe Il foi sua atuação na formação do 4º e 7º Corpos guerrilheiros, em colaboração com outros líderes revolucionários e militantes locais. Sua experiência adquirida nas lutas do leste da Manchúria deu-lhe a habilidade necessária para enfrentar as duras condições da guerra irregular. Ao lado de combatentes experientes, conseguiu abrir caminho para avanços estratégicos contra o inimigo japonês, mesmo em um contexto de forte repressão e dificuldades logísticas.
Em 1941, Choe Il foi enviado para a região de Hoeryong, onde organizou o Corpo Armado de Kkachibong, composto por carvoeiros, jovens progressistas, desertores do serviço militar japonês e trabalhadores forçados fugidos. Este corpo guerrilheiro, disciplinado e regido por regulamentos próprios, foi treinado e mobilizado sob sua liderança para realizar operações de sabotagem, emboscadas e ataques contra alvos estratégicos. Sua conexão com outros militantes permitiu coordenar ações e manter bases secretas de apoio.
No momento decisivo da luta, o Corpo Armado de Kkachibong iniciou operações antes mesmo da ofensiva soviética, atacando tropas inimigas em retirada, destruindo depósitos de pólvora e combustível, e libertando Hoeryong por conta própria. Sob o comando de Choe Il, conseguiram infligir pesadas baixas ao inimigo, capturar armamentos, equipamentos e até aeronaves. Sua contribuição foi fundamental para o enfraquecimento das forças japonesas na região e para a vitória final da resistência coreana no norte da península.
Após a libertação, tornou-se secretário do Partido em Hoeryong, ocupou cargos na estrutura central e, em 1950, foi nomeado embaixador da RPDC na Polônia. Em julho de 1953, recebeu a Ordem do Trabalho, por seus méritos relacionados com a Guerra de Libertação da Pátria e, em novembro de 1953, foi transferido para o posto de embaixador na China, apresentando credenciais a Mao Zedong.
Em 1956, foi eleito membro suplente do Comitê Central e retornou à RPDC em 1964. Em 1965, assumiu a direção do Museu da Revolução Coreana, cargo que exerceu até seu falecimento em 2 de janeiro de 1976. Foi enterrado no Cemitério dos Mártires Patrióticos.
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