No exército revolucionário, Choe Sun San foi designada para a unidade de alimentação, tendo a responsabilidade de preparar as refeições dos combatentes. Embora esta função fosse fisicamente exaustiva e muitas vezes desvalorizada, ela a considerava uma missão revolucionária confiada pelo Líder, a qual cumpria com absoluta devoção. Seu íntimo, no entanto, sofria por não poder enfrentar diretamente o inimigo nas batalhas. Sempre que os combatentes partiam para os combates, ela também desejava empunhar armas contra os invasores, mas continha seus impulsos lembrando-se de que até mesmo o trabalho na cozinha era parte indispensável da revolução.
A camarada Choe Sun San demonstrou uma perseverança extraordinária, mesmo nas condições mais duras. Em uma ocasião, ao lavar arroz, perfurou a palma da mão com a ponta quebrada de uma agulha, que permaneceu cravada por dias. Apesar da dor lancinante, não abandonou o posto, temendo que outro combatente tivesse de substituí-la e se afastasse da frente de batalha. Somente quando a ponta atravessou sua pele é que pediu ajuda para removê-la. Mais tarde, o grande Líder a recordaria como exemplo da mulher revolucionária que suportou os maiores sacrifícios em silêncio, dedicando-se inteiramente à causa comum. Em reconhecimento à sua fidelidade, em 1941 recebeu um anel de ouro das mãos do Líder, símbolo da confiança e da esperança de que guardasse até o fim uma convicção revolucionária tão pura e inquebrável quanto o próprio metal.
Mesmo após a vitória da luta antijaponesa e a libertação da pátria, Choe Sun San permaneceu fiel ao espírito de seus anos no exército. Durante o período de construção socialista, dedicou-se ao setor de serviços, mantendo a mesma devoção e senso de responsabilidade que caracterizaram sua vida revolucionária. Faleceu em 13 de novembro de 1965, deixando como legado uma existência marcada pela lealdade ao partido, ao Líder e ao povo. Sua vida mostrou que o verdadeiro revolucionário é aquele que, sem egoísmo, percorre com constância o caminho da fidelidade, tornando sua existência valiosa e luminosa.
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