quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A libertação da pátria e a nacionalização das indústrias

Uma vez liberada a Coreia, após a dominação militar do imperialismo japonês em agosto de 1945, a nacionalização das indústrias importantes se apresentou como um problema crucial.

Antes da libertação, a maior parte das indústrias no nosso país estava sob o monopólio dos imperialistas japoneses e dos capitalistas dependentes, o que restringia consideravelmente o desenvolvimento da economia nacional. Somente com a nacionalização das principais indústrias era possível eliminar totalmente a presença econômica dos imperialistas e seus fantoches, superar as consequências da dominação colonial, emancipar para sempre os trabalhadores da subjugação e exploração colonialista, garantir o desenvolvimento independente da economia nacional e construir um Estado soberano e independente, poderoso e próspero. A nacionalização também permitiu ao povo administrar o Estado de acordo com seus desejos e estabilizar e melhorar sua vida o mais rápido possível.

O grande Líder camarada Kim Il Sung definiu os objetos de nacionalização e apresentou o princípio de confisco. De acordo com a situação especial do país, limitou os objetos de confisco à propriedade dos imperialistas japoneses e dos capitalistas dependentes, e por outro lado, fez com que a propriedade dos capitalistas nacionais fosse protegida juridicamente. Orientou que se organizassem comitês fabris para esse fim e, ao mesmo tempo, incentivou a construção econômica ao reabilitar as fábricas e empresas destruídas.

Com base nisso, em 10 de agosto de 1946, foi publicada a “Lei da Nacionalização das Indústrias, Transportes, Comunicações, Bancos, etc.”, redigida pelo grande Líder.

A Lei mencionou primeiramente que o imperialismo japonês colocou a economia coreana a serviço de seus interesses, construiu muitas empresas, centrais elétricas, ferrovias, etc., com o suor e o sangue do povo coreano, e que todas essas propriedades deveriam, sem falta, passar a ser de propriedade do povo coreano.

Além disso, estipulou que seriam confiscadas sem indenização e passadas à propriedade do povo todas as empresas, minas, centrais elétricas, transportes ferroviários, comunicações, bancos, organismos comerciais e culturais, etc., que haviam pertencido ao Estado e a pessoas jurídicas e naturais japonesas e traidores coreanos.

No dia 10 de agosto, foi realizado em Pyongyang um comício de massas para apoiar a Lei de Nacionalização das Indústrias, onde o grande Líder proferiu um discurso histórico intitulado “A Nacionalização das Principais Indústrias é a Base para a Construção de um Estado Soberano e Independente”.

Como resultado da nacionalização, mais de 90% das indústrias, ou seja, mais de mil instalações industriais importantes, passaram a ser de propriedade de todo o povo, constituindo a base sólida que garantiu o desenvolvimento e a prosperidade do país, a base material para o desenvolvimento independente da economia. Desapareceu totalmente o terreno da exploração colonial, liquidaram-se os capitalistas dependentes, e a classe trabalhadora se tornou a verdadeira dona das importantes indústrias.

Yang Ryon Hui

Naenara

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