Recentemente, os meios de imprensa do Japão reportaram em uníssono que seu governo fixou a orientação de despejar no mar a água contaminada radioativa conservada na central nuclear de Fukushima e aprovará a resolução oficial a respeito em uma reunião ministerial ainda em outubro.
Apesar da forte rejeição da população japonesa e da sociedade internacional, as autoridades japonesas pretendem despejar no mar cerca de 120 toneladas de águas contaminadas. Mias de 70% delas contém césio, trítio e outras substâncias radioativas que excedem o limite permissível.
Nesse caso, ficarão contaminadas em alguns meses as águas periféricas da ilha Jeju e se converterão dentro de um ano no "mar de morte" o Mar Leste da Coreia e, posteriormente, todo o Oceano Pacífico.
O Japão já havia imposto enormes danos à humanidade com o escape de muitas substâncias radioativas causado pelo acidente da central nuclear de Fukushima em 2011.
Naquela época, Tokio Shimbun informou que a quantidade de substâncias radioativas liberadas de Fukushima chega a 140 mil-190 mil vezes que a do acidente ocorrido em uma central nuclear dos EUA em 1979.
Os meios de comunicação japoneses criticaram que embora o governo diga que "foram solucionados" todos os problemas relacionados com o acidente de Fukushima, dezenas de milhares de refugiados sofrem todavia com a destruição do ecossistema e se incrementam entre os retornados à terra-natal os pacientes de câncer contraído pela radioatividade.
A tentativa descarada do Japão é um desafio aberto à convenção internacional e um crime antiético que ameaça gravemente a existência e a segurança da espécie humana.
O fato desnuda a natureza do Estado ilegal que não hesita em destruir o ecossistema da Terra nem em sacrificar a humanidade para alcançar seus objetivos egoístas.
Não se pode tolerar em nenhum caso o cinismo do Japão que põe em perigo a subsistência de outros países e nações sujando com resíduos nucleares o mar, riqueza comum da humanidade.
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