quarta-feira, 28 de outubro de 2020

ACNC qualifica de absurda a ambição militarista do Japão


O novo Primeiro-Ministro japonês Suga doou recentemente Cleyera japonica ao Santuário Yasukuni com motivo do rito ancestral de outono.

O fato insinua que ao igual que o governo anterior, o novo governo japonês recorre a todos os meios e métodos para infundir o ultranacionalismo na sociedade e que é invariável a maligna intenção do país insular de empreender a agressão a ultramar embelezando sua história criminal e ressuscitando o fantasma militarista.

Estimulados pela atitude ultradireitista de Suga, os politiqueiros japoneses visitaram um atrás do outro o santuário Yasukuni e doaram oferendas e proferiram sem escrúpulos os disparates que chamam o renascimento do militarismo.

O ministro da Defensa disse atrevidamente que é natural a visita ao santuário Yasukuni enquanto o titular da federação de deputados bipartidários disse em coletiva de imprensa realizada depois de visitar o referido lugar que o fez com o desejo de que o Japão e o mundo estejam em paz.

Tais palavras absurdas são uma afronta intolerável e desafio frontal à nação coreana e às demais asiáticas que sofreram enormes desgraças no século passado por culpa do imperialismo japonês.

Em vez de sentir vergonha de seus crimes inauditos e da derrota sofrida no século passado e tirar lições merecidas, o país insular recorre obstinadamente à tergiversação da história, à conversão em potência militar e outras manobras de nova agressão atuando com desespero para acalmar a sociedade internacional que lhe demanda liquidar seus delitos contra a humanidade.

O segue agora o governo de Suga que foi elogiado por seu antecessor Abe por seu "primeiro passo excelente".

O governo atual trata de completar a base jurídica e militar para a agressão a ultramar.

Instaurou no Partido Democrático Liberal a chamada comissão de elaboração do projeto de emenda constitucional a fim de completar até o final deste ano o projeto original de modificação da Constituição da vigente como a bélica e se move com pressa para adquirir a "capacidade de ataque à base inimiga".

São realizados também nestes momentos em distintas partes do arquipélago japonês e nas águas e ar em seu contorno os exercícios bélicos para a agressão a ultramar das "Forças de Autodefesa" sob o pretexto de defender a ilha afastada e fortalecer os métodos de combates espaciais, cibernéticos e eletrônicos.

O Japão justifica a visita ao santuário Yasukuni e embeleza sua história de crimes sangrentos falando da "paz mundial", porém nenhum país se engana com esta artimanha.

Pelo contrário, aumenta o repúdio e ódio da sociedade internacional a tentativa do Japão de ressuscitar o fantasma militarista e converter novamente o mundo no campo de agressões e assassinatos.

Por mais que o tempo passe e mudem as gerações, a nação coreana e  a humanidade jamais esquecerão os crimes do Japão e lhes farão pagar muito caro.

Ao dar-se conta disso, os reacionários japoneses devem atuar com prudência.

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