quinta-feira, 15 de outubro de 2020

ACNC critica em comentário a atitude cínica do Japão


O Japão se obstina em ocultar seus crimes do passado.

Recentemente, o diretor do secretariado do gabinete insistiu em remover a estátua da escrava sexual para o exército japonês, levantada na capital da Alemanha, e disse que "se esforçará para obter a avaliação justa da sociedade internacional".

Em continuação, as entidades japonesas de distintos títulos reclamaram escandalosamente pela retirada da referida estátua mediante protestos por via telefônica.

Jamais pode ser tolerado esse desafio frontal à sociedade internacional que exige a liquidação do passado do Japão.

Se o país insular quer ganhar a avaliação de Estado pacífico da sociedade internacional, há que liquidar primeiro seus crimes do passado, o que é o dever legal e moral que lhe corresponde.

Entretanto, não pede desculpas nem indeniza nem reconhece até a data seu expediente criminal do século passado.

Os reacionários japoneses perpetraram no passado crime antiético, organizado sob o amparo do Estado, contra centenas de milhares de mulheres sob o pretexto de elevar a combatividade e a moral do velho exército japonês.

Para piorar, insultaram as vítimas de escravidão sexual qualificando-as de "voluntárias pelo dinheiro" e estipularam até na nota azul diplomática esta frase atrevida: "não se deve usar a expressão escrava sexual para o exército japonês porque está em contraste com o fato".

Ademais, defendem seus atos descarados insistindo na "solução final e irreversível do problema de consoladoras", a partir de sua sinistra intenção de livrar-se da obrigação legal e moral ocultando e embelezando a sangrenta história do passado.

A história não se apaga nem se altera mesmo que um a negue ou tergiverse.

Embora passe muito tempo, jamais serão esquecidos a afronta nacional imposta por outra nação nem a ofensa à dignidade nacional.

Se levantam nos países as vítimas e por toda as partes do mundo as vozes de protesto que demandam fortemente que o país insular liquide seu passado de crimes.

O Japão deve atuar com prudência ao julgar corretamente a tendência da época atual.

Será castigado duramente pela sociedade internacional se seguir atuando tão cinicamente como agora. 

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