O Ministério da Defesa do Japão decidiu recentemente anotar 5 489,8 bilhões de ienes na solicitação escrita de orçamento para 2021.
Esta cifra recorde da história insinua que chegam à etapa mais grave os preparativos da guerra de agressão a ultramar no Japão.
Como é conhecido por todos, são desembolsados anualmente neste país insular enormes fundos com gastos militares sob o pretexto de "defesa". Como resultado, são incrementadas em grande medida as forças armadas japonesas, fato que deixa a humanidade consternada.
A esfera de operações militares das "Forças de Autodefesa" abarca não só o ar, a terra e o mar mas até o espaço cósmico e o cibernético.
Em tais circunstâncias, os colossais fundos militares são destinados ao desenvolvimento e compra de armas sofisticadas necessárias à organização de novas unidades de agressão e ao aumento da capacidade de ataque preventivo.
Na referida petição orçamentária se incluem 72,4 bilhões de ienes e 35,7 bilhões de ienes como gastos para as operações cósmicas e as cibernéticas, respectivamente, e 124,7 bilhões de ienes como fundos para a defesa de míssil balístico.
E não estão especificados sequer os fundos necessários para a construção do navio especializado e para a compra do míssil com mais de 500 km de alcance, que são impulsionados sob o pretexto do cancelamento do plano de implantação do sistema de defensa antimíssil Aegis Ashore e da posse da "capacidade de ataque à base inimiga". Assim foi deixado um espaço para incrementar exorbitantemente os "gastos de defesa" em vésperas da composição de orçamentos do final do ano.
O incremento incessante de gastos militares, o melhoramento da capacidade de ataque preventivo das "Forças de Autodefesa" por cima do principio de "defesa exclusiva" e seu avanço a ultramar perseguem o objetivo de tomar a hegemonia militar e empreender a agressão a ultramar.
Todos os fatos evidenciam que passam do limite a ambição militarista e o afã de nova agressão dos reacionários japoneses.
Recentemente, Tokio Shimbun reportou que os "gastos de defesa" do Japão seguem renovando o recorde e advertiu que "não se deve utilizar a situação periférica como um pretexto para incrementar os gastos militares e comprar equipamentos militares".
Não se pode tolerar nunca a tentativa do Japão de repetir seu horrível expediente de agressão do século passado em que converteu o continente asiático em um mar de sangue e cometeu inauditos crimes contra o povo coreano e outras nações.
O Japão deve atuar com prudência terminando com sua febre de agressão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário