O porta-voz da Associação de Juristas Democráticos da Coreia (AJDC) publicou em 24 de abril uma declaração que denuncia o ato criminoso e antiético das autoridades japonesas para suprimir a educação nacional dos coreanos radicados no Japão.
"A repressão fascista dos reacionários japoneses contra a educação nacional dos coreanos radicados no Japão foi de ponta a ponta uma barbaridade ilegal e desafio frontal ao direito internacional e à ética", começa a nota e prossegue:
"Embora tenha passado muito tempo desde a luta de educação de 24 de abril empreendida por esses compatriotas, as autoridades japonesas, que têm arraigado o veto e a hostilidade à RPDC e à Chongryon (Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão), seguem recorrendo à campanha para acabar com a educação daqueles usando métodos cada vez mais astutos e pueris.
Por exemplo, a outrora 'ordem de fechamento' das escolas coreanas renasce nas "notas de sentença" de caráter chauvinista enquanto são reportados sem cessar os casos criminosos e antiéticos contra essas instituições docentes e os filhos dos coreanos no Japão.
O direito deles à educação nacional é o legítimo e inalienável, estipulado em termos claros nas leis internacionais como a Convenção sobre os Direitos das Crianças da ONU e a outra da UNESCO contra a discriminação na educação e até na lei principal de ensino do Japão.
Embora as autoridades japonesas tratem de justificar sua maldade no cenário internacional, não poderão negar nem dissimular este expediente criminal do passado e do presente.
Os compatriotas residentes no Japão estão sob forte amparo da lei da RPDC sobre a proteção dos direitos e interesses dos compatriotas no exterior.
A violação dos direitos e interesses democráticos e nacionais deles significam um atentado contra a soberania e os direitos estatais da muito digna RPDC.
A RPDC já advertiu os países que, em adesão à estratégia de aliança dos EUA, se envolveram na tentativa de ultrajar a sagrada dignidade e soberania da primeira.
As autoridades japonesas terão que pagar muito caro se seguem com tais atos criminosos que violam a lei internacional e os direitos humanos, apesar da reiterada advertência e do forte rechaço da sociedade internacional.
Se julgam corretamente, ainda que tarde, a corrente da época, devem parar sua campanha que visa acabar com a educação nacional democrática de Chongryon."
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