domingo, 23 de abril de 2023

Publicado memorando do Comitê Coreano de Ajuda aos Compatriotas no Exterior

 

Com motivo do 75º aniversário da luta de educação de 24 de abril dos coreanos residentes no exterior para defender o direito à educação nacional, o Comitê Coreano de Ajuda aos Compatriotas no Exterior publicou em 24 de abril um memorando que revela a todo o mundo o crime dos reacionários japoneses para suprimi-la.

O documento assinala como segue:

Desde sua derrota na Segunda Guerra Mundial até hoje, as autoridades japonesas vieram tratando obstinadamente de acabar com a educação nacional dos coreanos residentes no Japão tomando-a como política estatal.

Esses compatriotas viveram no território japonês submetidos ao desprezo e discriminação nacionais, devido ao "obscurantismo colonial", a "conversão em cidadãos japoneses" e outras políticas.

Depois da libertação da Coreia em 1945, levantaram por toda parte do Japão os centros de instrução de língua materna com escassos fundos reunidos para ensinar aos seus filhos a língua e as letras nacionais e infundir neles a nacionalidade.

Posteriormente, esses centros foram desenvolvidos como escolas cujo número chegou a princípios de 1948 a mais de 500 e o de alunos e professores totalizavam mais de 60 mil e mais de 1.300, respectivamente.

O crescimento das escolas coreanas no Japão era uma dor de cabeça para os reacionários estadunidenses e japoneses que estiveram concentrados nos preparativos da Guerra da Coreia.

Em 6 de janeiro de 1948, o secretário das Forças Terrestres dos EUA, Royall, disse que converteria o Japão em uma barreia para bloquear o comunismo e, para este fim, havia que eliminar todas as forças anti-EUA.

Por isso instruiu colocar a ponta de lança na repressão total contra o movimento dos coreanos residentes no Japão.

Ao receber esse mandato deleitoso, as autoridades reacionárias japonesas emitiram, em nome do chefe do departamento de ensino escolar do Ministério da Educação, a ordem "Sobre o tratamento das escolas fundadas pelos coreanos" aos governadores das metrópoles, províncias, prefeituras e departamentos.

A "ordem de 24 de janeiro", que não reconhece o estabelecimento independente das escolas por parte dos coreanos e contém a exigência bandidesca de que os filhos destes devem ingressar sem falta nas escolas japonesas, foi uma nova versão da infame "lei de educação da Coreia" que haviam imposto os imperialistas japoneses durante a dominação colonial sobre a Coreia.

Quando crescia a simpatia dos compatriotas no Japão com Pyongyang desde a fundação da República Popular Democrática da Coreia, os reacionários estadunidenses e japoneses dissolveram pela força em 8 de setembro de 1949 a Associação de Coreanos sob o pretexto de que esta é uma "entidade terrorista" e sua fundação é "uma violação da política de ocupação" e, em outubro do mesmo ano, tomaram a decisão de desmantelamento das escolas coreanas.

Para suprimir a educação nacional dos coreanos radicados no Japão, as autoridades japonesas cometeram sem vacilação alguma o assassinato, incêndio e agressão física em coletivo contra as escolas coreanas e os filhos daqueles, por meio dos bandidos de extrema-direita cheios de chauvinismo nacional.

Tais casos são uma expressão aberta do extremado chauvinismo nacional e da política discriminatória das autoridades reacionárias japonesas e um crime antiético que se comete de maneira histórica e sistemática sob o controle delas.

Graças à luta tenaz de Chongryon e dos compatriotas para defender a posição legítima de educação nacional, as escolas coreanas no Japão foram reconhecidas até a primeira metade da década de 1970 como "as de formas distintas", em virtude da lei de ensino escolar do Japão. Porém, as autoridades do país insular excluíram intencionalmente as escolas coreanas cada vez que estabeleciam novos aparatos institucionais de educação, fato que fez o mundo reconhecer o caráter maligno delas.

Durante a crise sanitária mundial, se tornou mais vil e pueril a discriminação às escolas coreanas e seus alunos.

As autoridades japonesas excluíram em maio de 2020 somente a Universidade Coreana de Chongryon quando executavam a medida de pagamento urgente de subsídios escolares ante a proliferação da COVID-19.

Assegurar aos estrangeiros o direito de educação, igual aos nacionais, é o conteúdo principal do Pacto Internacional dos Direitos Humanos.

Ao emendar a lei de ajuda à educação e criação das crianças em maio de 2019, as mesmas autoridades japonesas anunciaram amplamente que se deve assegurar os máximos interesses e ajuda financeira a todas as crianças.

Porém, violaram flagrantemente a lei internacional desta matéria e interpretaram segundo seu código manchado de chauvinismo nacional o pacto dos direitos das crianças.

Como se fosse pouco, feriram mentalmente as crianças coreanas no Japão ao descumprir sua promessa de aplicar imparcialmente a todas as crianças a "lei de assistência à criação"

Esse é o aspecto verdadeiro do Japão, autoproclamado "Estado constitucional".

Por isso, até o ex-vice-ministro do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão criticou fortemente o governo dizendo que o Estado profere primeiro palavras que buscam a discriminação e o líder tem a tendência discriminatória sobre as escolas coreanas.

O direito de educação da comunidade coreana no Japão é o sagrado e inalienável que não pode ser em nenhum caso tema de barganha política.

Os direitos e interesses nacionais democráticos de Chongryon e dos compatriotas no Japão são amparados pela lei da RPDC sobre a proteção dos direitos e interesses dos compatriotas no exterior.

Ao final, o memorando advertiu que se as autoridades japonesas tentam até o final suprimir a educação nacional de Chongryon esgrimindo o desgastado garrote militarista, serão castigadas e desaparecerão da história como um cubo de gelo sem futuro.

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