Recentemente, o Ministério da Defesa do Japão estabeleceu uma nova zona de acantonamento das “forças terrestres de autodefesa” na ilha de Ishigaki da prefeitura de Okinawa, e implantou o “míssil guiado terra-navio versão 12” e o “míssil guiado terra-ar de mediano alcance versão 03”.
Como resultado disso, foram estabelecidas as zonas de acantonamento das “forças terrestres de autodefesa” em 3 ilhas localizadas a oeste do arquipélago Nansei.
Segundo os veículos de imprensa, há uma alta probabilidade de que os mísseis de cruzeiro estadunidenses “Tomahawk”, com um alcance de 1.250 quilômetros, e os “mísseis guiados terra-navio versão 12”, que aumentarão seu alcance a mais 1.000 quilômetros, também sejam implantados nestas ilhas como uma parte da posse da "capacidade de contra-ataque”.
Se tomamos em conta o fato de que a distância mais curta entre Taiwan e o arquipélago Nansei é de 110 quilômetros, podemos imaginar com facilidade o objetivo da implantação de mísseis nesta ocasião.
Se esses mísseis são implantados no extremo ocidental do arquipélago Nansei, não só a costa oriental da China entrará no alcance de tiro do Japão, mas também as regiões interiores.
Cada vez que tem oportunidade, o Japão difunde mentiras de que “a emergência de Taiwan é a do Japão” e que “a Ucrânia de hoje é o leste asiático de amanhã” e está justificando o aumento de seu poder militar inculcando massivamente a “hipótese de ameaça da China”.
Em fevereiro passado, foi revelado o fato de que os EUA propuseram ao Japão a mobilização de mísseis de mediano alcance para fortalecer a “defesa contra a China” no Mar Leste da China e no Mar Sul da China.
A respeito disso, “Global Times” da China assinalou que tal plano criará uma grave ameaça aos países regionais e que o fato de que a China tome contramedidas estratégicas para fazer frente aos possíveis atos provocativos é algo justo e que pode fazer.
Em seguida, advertiu que se as forças armadas estadunidenses no Japão e as “forças de autodefesa” do Japão intervêm no assunto de Taiwan, receberão o ataque correspondente da China, e que as ilhas pequenas, como não têm onde se esconder, se converterão em alvos fáceis e serão destruídas.
Os habitantes locais levantam as vozes de protesto e preocupação dizendo que “Não é necessária uma base de mísseis na ilha Ishigaki” e “Okinawa se converte no campo de guerra mais uma vez”. Isso destaca a periculosidade e a injustiça da implantação de mísseis que o Japão persegue.
O Japão deve ter em mente que sua tentativa de obter a “capacidade de contra-ataque” somente acarretará uma crise segurança no arquipélago e deixar de perpetrar manobras para servir como bucha de canhão dos EUA.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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