sábado, 28 de maio de 2022

Guerra Patriótica de Imjin: primeiro crime estatal do Japão contra a Coreia


Há 430 anos, mais precisamente em 13 de abril de 1592, o Japão iniciou a agressão armada contra a Coreia com enorme quantidade de efetivos, fazendo a exigência absurda de que abrisse o caminho à Ming.

A Guerra Patriótica de Imjin (1592-1598), registrada na história como invasão japonesa no ano Imjin, foi produto direto da ambição do expansionismo territorial e da política de agressão ao exterior do Japão, e primeiro crime estatal contra a Coreia.

Os agressores, sob o lema maligno de “Matem todos os coreanos!”, cometeram grande massacre indiscriminado. Ao ocupar a fortaleza de Pusan como o início da agressão, mataram todos que estavam lá sem distinção de sexo e idade.

Sobre aquele genocídio, um livro de história narra assim : “Uma vez que eles subiram obstinadamente às muralhas de uns 5 metros de altura, mataram todos os seres vivos, incluindo idosos, mulheres e e até cães e gatos.”

Semelhante matança não ocorreu só na fortaleza de Pusan.

Quando ocuparam o castelo de Jinju em junho de 1593, assassinaram brutalmente os habitantes inocentes e arrastaram até os sobreviventes para queimá-los vivos no depósito. Como consequência, lá não sobrou uma viva alma.

Em Kyoto do Japão existe uma tumba chamada “Mimitsuka” onde estão enterrados 214.752 orelhas e narizes de coreanos. Este sepulcro sem precedentes permanece como testemunho histórico que acusa a atrocidade e a violência do Japão, embora tenham passado centenas de anos.

A Guerra Patriótica de Imjin se caracteriza não só pela matança indiscriminada mas também pelo sequestro de coreanos. Durante a guerra os japoneses sequestraram e levaram ao seu país muitos talentosos coreanos que tinham a habilidade cultural, incluindo oleiros, médicos, arquitetos, pintores, bordadores, fabricadores de tipos, impressores, etc., e até os habitantes comuns para aproveitá-los como mão de obra.

Segundo o reconhecimento dos próprios japoneses, o número de sequestrados chega a mais de 100 mil.

Estes, uma vez no país insular, se viram obrigados a trabalhar como escravos e incluso foram vendidos a outros países.

O mais intolerável foi que sequestraram numerosas coreanas para o serviço sexual. Violavam todas que encontravam, sem distinção de idosas, casadas e meninas e sempre as levavam aos campos de combate para satisfazer seus desejos sexuais.

Isso revela que o crime de escravidão sexual do Japão, criticado como grande crime do século XX, já havia se iniciado há centenas de anos pelos samurais japoneses.

Ademais, os agressores japoneses destruíram e saquearam as preciosas relíquias culturais da Coreia durante a guerra.

Segundo o livro escrito por um português “História do Japão”, se esforçaram freneticamente para ganhar dinheiro privando a Coreia dos bens culturais não só os caudilhos das tropas agressoras do Japão mas também os barqueiros, transportadores e plebeus. Eles queimaram e destruíram livros preciosos e edifícios da Coreia enquanto levavam ao seu país porcelanas, sinos, estátuas de Buda, obras pictóricas, etc., cujo número foi incalculável.

Com respeito a este saque cruel até um erudito japonês confessou que a guerra agressiva de Hideyoshi se caracterizou também pelo saque total de relíquias culturais da Coreia.”

Mesmo depois desta guerra, o Japão não cessou a agressão e a pilhagem sobre a Coreia.

Especialmente, mediante o “Tratado de cinco pontos de Ulsa” (17 de novembro de 1905), o “Tratado de sete pontos de Jongmi” (24 de julho de e1907) e o “Tratado de anexação da Coreia ao Japão” (22 de agosto de 1910), se esforçou freneticamente para apagar a Coreia do mapa-múndi, um Estado que conta com brilhante história e cultura de cinco mil anos.

Durante sua ocupação militar de 40 anos, o imperialismo japonês, praticando a política cruel de extermínio da nação coreana, impôs a inúmeros coreanos a pena e a morte levando-os como bucha de canhão, escravos e consoladoras, enquanto saquearam incalculáveis bens culturais e recursos naturais.

Longe de reconhecer e se desculpar por seus crimes do passado, hoje o Japão tenta repetir sua história de crimes camuflando-os. Seu descaro e imprudência aumentam a inimizade do povo coreano contra o país insular.

O povo coreano jamais esquecerá o assassinato e o saque que o Japão cometeu contra a nação coreana no passado e lhe fará pagar caro sem falta por isso.

Kim Kwang Song

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