Se trata de uma entidade artística civil especializada em canções e danças que atuou em cidades e campos no período da Dinastia Feudal de Joson (1392-1910). Seu nome tem o sentido de “grupo de kwangdae”. No tempo antigo não existia a palavra “paeu” (ator) na Coreia, e os artistas eram chamados de kwangdae. Por isso sadangphae era uma organização destes artistas, e a dança praticada por eles era chamada de dança de sadang
Se pode considerar que sadangphae se formou nos séculos XV e XVI quando se desenvolvia a cultura feudalista.
Esteve em seu apogeu entre o século XVII e o XVIII e sua esfera de atividades abarcou as aldeias rurais e cidades das províncias de Pyongan, Hwanghae, Kyonggi, Chungchong, Kyongsang e Jolla.
No começo do século XIX prevaleceram as atividades dos novos cantores famosos de phansori (longa canção épica), e os imperialistas japoneses que ocuparam a Coreia a princípios do século seguinte começaram a reprimir os eventos folclóricos e reuniões de grupos. Por esta razão, sadangphae devia vagar por áreas rurais e viver com o dinheiro doado pelos camponeses. A maioria de seus membros eram artistas de origem camponesa ou seus descendentes que buscavam ganhar o sustento e meio à pobreza e às penalidades. Portanto, eles sofreram todas as humilhações e maus-tratos pelos governantes feudais.
Como homens e mulheres viviam juntos no grupo, sua regulação interna chamada “Jungbop” era tão estrita que uma pessoa que a violava era expulsa da organização. As canções e danças praticadas por sadangphae refletiram principalmente as ideias, sentimentos e aspiração dos camponeses e revelaram a corrupção e incompetência dos governantes feudais e a vulnerabilidade da sociedade feudal.
O grupo fez uma contribuição a desenvolver canções e danças como uma das artes cênicas baseadas em cantos e danças populares, e cumpriu um papel positivo no desenvolvimento da cultura e belos costumes nacionais.
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