sexta-feira, 13 de maio de 2022

ACNC critica em comentário a visita ao santuário Yasukuni no Japão


O Primeiro-Ministro japonês Kishida doou a árvore Cleyera japonica ao santuário Yasukuni com motivo do ritual ancestral de primavera.

Enquanto isso, realizaram em grupos a visita ao mesmo lugar as figuras do Partido Democrático Liberal, inclusive o ex-Primeiro-Ministro Abe, e os membros da Dieta pertencentes ao "Encontro de parlamentares para visitar juntos o santuário Yasukuni", federação de deputados de vários partidos.

O que chama a atenção é que os reacionários japoneses disseram que a doação do Primeiro-Ministro é uma medida adotada tomando em consideração Coreia e China.

É uma artimanha para eludir, ainda que um pouco, as críticas da sociedade internacional.

Nesse santuário estão conservados os restos mortais dos criminosos de guerra de categoria especial que ganharam má reputação nas guerras de agressão ao exterior, especificamente, organizaram e ordenaram diretamente a provocação dessas guerras, massacres e saques sem precedentes.

Seja qual for a forma de tributo, a visita ou a doação, produz o efeito de fomentar a corrente direitista na sociedade japonesa e inspirar a ideia militarista nos habitantes.

A doação da referida árvore implica maior perigo, já que expõe abertamente a maligna intenção de aprofundar ainda mais a raiz do militarismo em todo o arquipélago japonês tendo como base o santuário Yasukuni.

A visita e doação anuais, criticadas pela sociedade internacional, perseguem o objetivo de preparar o ambiente favorável à nova agressão elogiando como "heróis" os criminosos militaristas.

Desta vez, os reacionários japoneses disseram que "visitaram o santuário para expressar a reverência e agradecimento aos caídos pelo cumprimento da política estatal".

Anteriormente, na sessão plenária da câmara de conselheiros foi aprovado o projeto de emenda de lei das "Forças de Autodefesa" a favor da agressão ao exterior.

A classificação dos criminosos militaristas de guerra como "heróis" é uma demonstração coerente do revanchismo e resulta um insulto intolerável às nações asiáticas que sofreram tremendas desgraças por culpa dos imperialistas japoneses.

O Japão está abrigando uma vã ilusão.

A sociedade internacional já advertiu que jamais perdoará o Japão se este retoma o caminho de agressão em vez de refletir incondicionalmente sobre seus crimes contra a humanidade cometidos no século passado, pedir perdão e indenizá-los

Os maníacos militaristas, que haviam lançado a agressão entoando Kimigayo após jurar méritos militares no santuário Yasukuni, acabaram mortos, sem exceção alguma.

A visita e doação ao santuário Yasukuni, na contramão da espiração da humanidade,levarão o Japão ao arruinamento irremediável.

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