terça-feira, 24 de maio de 2022

O registro criminal aumenta quanto mais você tenta escondê-lo: comentário da ACNC


Em recente conversa com o chanceler alemão em visita ao Japão, o Primeiro-Ministro japonês pediu que fosse removida a estátua da escrava sexual para as tropas japonesas, qualificando de muito lamentável sua presença contínua em Berlim.

Enquanto os politiqueiros japoneses não reparam os meios nem os métodos para eliminar as estátuas de escrava sexual erigidas no exterior, o Primeiro-Ministro realizou diretamente as negociações desse tipo com um país correspondente. Este fato demonstra que o Japão está ansioso e apressado para remover tais estátuas.

Contudo, não é uma conduta para corrigir os erros.

As estátuas desse tipo transmitem a vontade da sociedade internacional de não esquecer nem perdoar nunca a escravidão sexual imposta pelos imperialistas japoneses no século passado.

Esse crime antiético não tem precedentes na história.

Sob o pretexto de elevar a moral do "exército imperial", o imperialismo japonês converteu 200 mil coreanas e mulheres de Ásia, Europa e muitas regiões e países do mundo em escravas sexuais que eram levadas aos cenários de combate.

Entre as milhares de mulheres violadas pelas bestas japonesas, há as da Alemanha, que era na época um país aliado do Japão.

Segundo os dados publicados por uma entidade de arquivo de registros de guerra da Holanda e da Administração Nacional de Arquivos e Registros dos Estados Unidos, as tropas agressoras japonesas sequestraram no início de março de 1942 no leste da ilha de Java da Indonésia 30 alemãs, inclusive as menores de idade, e as aprisionaram em uma "casa de conforto" para o abuso sexual.

A violação sexual delas foi cometida incluso na presença de seus esposos e filhos.

Em vez de sentir-se culpado e pedir perdão de joelhos por tais antecedentes tão vergonhosos, o Japão pede cinicamente a retirada de tais estátuas usando expressões como "lástima".

Não é realmente um Estado normal esse país sujo que não conhece nem a ética e moral nem a honra e sua existência no mundo é uma vergonha para a humanidade.

Tal tentativa obstinada do Japão persegue o objetivo de encobrir a história de agressões do passado e eludir a responsabilidade estatal de liquidar os delitos do passado.

O Japão está equivocado.

O registro criminal do Japão não será apagado ainda que o negue, mas, pelo contrário, aumentará quanto mais tente escondê-lo.

A liquidação do passado do Japão é uma exigência da sociedade internacional e a razão da história.

No caso de que as desafiem, será submetido às condenações internacionais e ao isolamento diplomático e crescerá a inimizade dos povos dos países vítimas.

Não se pode esperar um futuro maravilhoso com antecedentes vergonhosos da história.

O Japão deve proceder com prudência ao ter em mente as consequências de sua evasiva na liquidação do passado.

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