Em 6 de abril, Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa publicou o seguinte comentário no jornal russo “Kommersant”.
Se os Estados tivessem mantido firmemente sua independência na hora de tomar decisões coincidentes com seus próprios interesses, teriam sido úteis na solução do problema da Península Coreana.
Porém a dependência de alguns países de Washington serviu como um obstáculo em realizar sua autonomia e isso foi ressaltado especialmente na complexa situação da Península Coreana.
A paz duradoura da Península Coreana e da região só será possível quando desapareça a pressão dos EUA e as provocações e outras medidas destrutivas dos EUA somente aumentam a instabilidade e podem ser seguidas de um choque armado.
O agravamento da tensão na Península Coreana é a consequência da política destrutiva dos EUA que tenta impedir os esforços para assegurar a segurança da região da Ásia-Pacífico.
No mesmo dia, Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em coletiva de imprensa, apontou que os EUA e seus aliados da Europa continuam dedicando-se somente à política de sanções e pressões contra a RPDC, cuja ineficiência já foi comprovada, e não propõe iniciativas construtivas.
Em seguida, a porta-voz expressou a posição de que tais ações de Washington opostas à Declaração Conjunta RPDC-EUA de Singapura, constituem a causa que impossibilita os avanços na solução do problema da Península Coreana.
A porta-voz continuou expressando como segue.
A Rússia tem uma tradicional relação amistosa com a RPDC e os dois países mantêm posições similares em muitas questões internacionais prementes, rechaçando a ordem do mundo unipolar baseado nas regras do Ocidente.
Tais palavras das figuras de alto escalão da Rússia aclaram com exatidão onde se encontra a raiz do agravamento da situação da Península Coreana e da região.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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