O comentarista de assuntos internacionais, Kim Myong Chol, fez público em 9 de abril um comentário intitulado "Os EUA serão o derrotado final".
Seu texto íntegro segue:
O problema da Ucrânia vai se deformando.
Em outras palavras, o problema de segurança se converte de repente em um "assunto de direitos humanos".
As telas dos veículos de imprensa dos EUA e do Ocidente são tomadas por títulos espantosos como "extermínio massivo" e "massacre de civis" enquanto no mundo ocidental se escutam as acaloradas reclamações de políticos pelo "castigo aos criminosos guerra", o "recrudescimento de sanções" e a "assistência de armas".
Se trata realmente da conduta de um ladrão que quer golpear primeiro a vítima.
Os EUA e os países ocidentais são apoiadores da agressão que desataram violência guerra, desastre humanitário e instabilidade por toda parte do mundo como na antiga Iugoslávia, no Afeganistão e no Iraque e assassinaram cruelmente milhares de civis inocentes.
É absurdo e insultante para os direitos humanos que tais países tomem o papel de "protetor de civis".
O "crime de guerra" de que os EUA e os países ocidentais tanto falam forma parte da campanha psicológica para manchar a imagem externa da Rússia e, posteriormente, lograr a "queda do regime". Pois é um produto de complô político premeditado e coordenado minuciosamente.
O que se porta mal em casa, o faz também fora dela.
O único que fazem no exterior os politiqueiros estadunidenses, acostumados à briga interna, é intervir nos assuntos internos de outros países e impor sobre eles sanções aos seus caprichos.
Nos últimos dias, o presidente estadunidense caluniou brutalmente o presidente russo com dados infundados.
Sendo o presidente de um país, deveria saber o peso e a influência de cada palavra sua no cenário político internacional.
Sem nenhuma prova racional e confirmada, classificou de "criminoso de guerra" e "ditador assassino" o chefe de Estado soberano e, como se isso fosse pouco, insistiu em que ele se retire do poder.
Tais disparates resultam em uma ofensa a outra nação e evidente violação da soberania.
Os podem dizer somente os descendentes dos ianques, especialistas em agressão e intrigas.
Talvez o escândalo tenha sido levantado devido à leitura do roteiro que foi preparado antecipadamente pelos conselheiros preocupados com seu presidente famoso pelos repetidos erros de fala.
Se não, a conclusão poderia ser que há um problema em sua faculdade intelectual e que suas observações imprudentes são apenas uma demonstração da imprudência de um velho em sua senilidade.
Dado que seus subordinados tiveram dificuldade em redimir suas distorções, o último parece verdadeiro.
Ele é tristemente célebre como "gerador de lapsus linguae" e seus inferiores, já cansados de reparar seus erros, suplicaram que não respondesse mais as perguntas dos repórteres.
Então me cabe a dúvida sobre qual coisa terá feito corretamente o presidente estadunidense com tal índice de intelectualidade em sua elegante carreira política de 50 anos.
Penso que é tenebroso o futuro dos EUA que tem como seu presidente um homem tão fraco.
De qualquer forma, os EUA estão atualmente lutando uma batalha perdida.
Sonhando em ganhar um monte de ouro mesmo na crise da Ucrânia como já havia obtido fabulosos proveitos das guerras mundiais, os EUA recorre desesperadamente à campanha de sanção e pressão para eliminar os países que lhe impedem de tomar a hegemonia.
Porém, a sanção não é um meio onipotente e os EUA e o Ocidente não representam o mundo inteiro.
Além deles, há vários países no mundo com os quais pode ser possível uma cooperação sincera e completa, baseada em relações iguais e amistosas.
A "sanção" e a pressão no tema de "direitos humanos" dos EUA contra outros países darão somente o efeito contraproducente de atar suas próprias mãos e pés e revelar com toda clareza seus crimes antiéticos.
A crise da Ucrânia é precisamente a dos EUA e este será o derrotado final.
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