quarta-feira, 20 de abril de 2022

Qual é o perigo da disposição da "capacidade de ataque às bases inimigas" pelo Japão?


O Japão recorre ao aumento das forças missilísticas para dispor da "capacidade de ataque às bases inimigas".

Em uma reunião de segurança do Partido Democrático Liberal, realizada a portas fechadas em 5 de abril, o Ministério da Defesa declarou oficialmente o aumento de forças de mísseis de longo alcance do país, de acordo com a instituição da "estratégia de segurança estatal", o "programa de defesa" e o "plano de ordenamento das forças defensivas no prazo intermediário", prevista para o final do ano em curso. E demandou o asseguramento dos orçamentos necessários.

Em tal circunstância, a Agência de Equipamentos de Defesa dá mais acicate ao desenvolvimento do novo modelo de projétil teledirigido terra-navio tipo 12.

Os veículos de imprensa avaliam que a tarefa de aumentar de 200 a 900 km o alcance desse armamento, que vem sendo impulsionada desde o ano passado, se estenderá ao desenvolvimento de outros com alcance ainda maior.

Ademais, o Japão gasta fabulosos fundos no desenvolvimento do projétil teledirigido anti-navio chamado "Tomahawk de fabricação nacional" cujo alcance chega a 2 mil quilômetros.

Os fatos evidenciam que se torna realidade a posse da "capacidade de ataque às bases inimigas" pelo Japão.

Em meados da década de 1950, o país insular havia apresentado uma absurda interpretação da lei de que a aquisição dessa "capacidade" se inclui condicionalmente nos termos de autodefesa. Porém, uma vez rechaçada pela sociedade internacional, desenvolveu e introduziu astutamente os equipamentos militares de duplo uso para o ataque e defesa e, desta maneira, vem impulsionando o aumento armamentista das "Forças de Autodefesa".

Sobretudo, o anterior governo de Abe introduziu os equipamentos de uso ofensivo como caças de tipo Stealth tirando a máscara de "defesa exclusiva" e estendeu suas garras aos espaços cósmico e cibernético expondo assim seu atributo de país belicista.

Hoje em dia, o Japão considera como fato consumado a posse da "capacidade de ataque às bases inimigas" e anda desesperado para completar esta tarefa aproveitando a instável situação política internacional de agora.

De fato, os reacionários japoneses estão fanáticos para obtê-la falando muito sobre melhoramento da "capacidade dissuasiva" à RPDC e China.

A obtenção dessa "capacidade" significa dotar-se do potencial militar com que possa golpear fora do alcance de ataque do rival. Em outras palavras, se trata da capacidade de ataque preventivo.

Para piorar, tal movimento não se limitará ao desenvolvimento de um ou dois equipamentos bélicos porque parte da invariável ambição de nova agressão revanchista do Japão.

Sua intenção sinistra reside em ter no alcance de fogo os países vizinhos ao elevar a capacidade de ataque no céu, terra e mar sob o rótulo de "defesa" e empreender nova agressão ao continente desferindo o golpe surpresa. Eis aqui o perigo da posse da referida "capacidade" .

A sociedade internacional denuncia os passos dos reacionários japoneses qualificando-os de prelúdio da agressão ao exterior.

O Japão sofrerá uma destruição irreparável se empreende a a sangrenta via de agressão se esquecendo de seu expediente criminal.

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