quarta-feira, 13 de abril de 2022

Aumento armamentista do Japão não é para a autodefesa: comentário da ACNC


O Japão segue dando acicate ao aumento armamentista.

Recentemente, pôs em operação o navio de escolta Stealth "Kumano" com as propriedades melhoradas e a capacidade de combate naval e antiaéreo e até de dragagem de minas.

Entrou anteriormente em operação o navio de escolta "Izumo" reestruturado como porta-aviões e está em remodelação o navio "Kaga" capaz de carregar o caça Stealth F-35B.

O aumento da capacidade militar do Japão implica grande perigo tanto em seu caráter como em seu conteúdo.

A sociedade internacional designou ao Japão, país criminoso de guerra que impôs tremendos desastres à humanidade no século passado, a obrigação de não empreender nunca mais a guerra refletindo sobre seus crimes do passado e tirando lições de sua derrota na segunda guerra mundial.

Os regulamentos internacionais, inclusive a Declaração de Potsdam e a Carta da ONU, e a Constituição nacional proíbem ao Japão a beligerância e a guerra e o direito a possuir um exército e especificam que as "Forças de Autodefesa" devem tomar ações militares em estrito apego ao princípio de "defesa exclusiva".

Todavia, com a maligna intenção de se vingar por sua derrota, o Japão descreve injustamente seu expediente criminal como "anexação justa em defesa da segurança da Ásia" e "guerra da Ásia Oriental pela libertação do colonialismo".

Modificou o princípio militar das "Forças de Autodefesa" baseado na "defesa exclusiva" como ataque preventivo e ampliou sua esfera operacional até o espaço sideral, o espaço cibernético e o campo de ondas eletromagnéticas.

Elevou ao nível mundial a capacidade de ataque das "Forças de Autodefesa" batendo anualmente o recorde dos gastos militares e denomina novos armamentos como "Noshiro" e "Kumano", equipamentos bélicos que haviam ganhado má fama nos cenários de combate do velho exército japonês.

No caso de alcançar uma após a outra as metas importantes de aumento da capacidade militar como a posse da "capacidade de ataque à base inimiga", o estalar da nova guerra será questão de tempo.

O aumento armamentista do país criminoso de guerra não é para a autodefesa mas a preparação da guerra para se vingar de sua derrota e realizar sua ambição de agressão ao exterior.

A sociedade internacional observa agudamente o movimento do país insular que busca a oportunidade de agressão.

Se o Japão comete nova agressão partindo de sua ambição anacrônica, sofrerá o fim mais trágico e vergonhoso que antes. 

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