Em meados de março, nas águas próximas da Península Coreana, o navio de escolta da força naval da França “Vendémiaire” levou a cabo uma chamada operação de monitoramento marítimo sob o pretexto do cumprimento das “resoluções de sanções” do Conselho de Segurança da ONU contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
Esta não é a primeira vez que a França realiza a operação de monitoramento marítimo enviando o navio de guerra às águas próximas da Península Coreana e, desde 2019, mostrou a hostilidade contra nós enviando navios de guerra todos os anos e enviou até um avião de patrulha no ano passado.
Este é um ato de provocação militar aberto que valendo-se política hostil dos EUA contra a RPDC acarreta a tensão da situação muito sensível da Península Coreana e da região e atenta contra nossa soberania.
O que não podemos deixar passar é o fato de que a França pretende encobrir seus atos de agravação da situação que destroem a paz e estabilidade da região sob a bandeira de “defesa da lei internacional”.
Os veículos de imprensa avaliam que, devido a que a França envia continuamente suas forças armadas à região da Ásia-Pacífico seguindo os EUA que transladou seu centro estratégico a esta região, está provocando forte vigilância e repúdio aos países da região.
O fato de que a França, que preconiza a autonomia estratégica da Europa, meta seus narizes até nas águas próximas da Península Coreana, demonstra que ainda estão muito longe de livrar-se da situação de aliado subordinado dos EUA.
Se a França, que na passada década de 1950 enviou suas forças armadas à guerra de agressão provocada pelos EUA contra nosso país, esquece as lições da Guerra da Coreia e atua imprudentemente, não poderá evitar o destino trágico.
A França deverá considerar bem as consequências que acarretarão as provocações militares nas águas próximas da Península Coreana e atuar com prudência.
As provocações serão liquidadas sem falta.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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