quinta-feira, 7 de abril de 2022

As relações Rússia-Japão que marcham pelo caminho de agravamento


Ultimamente, as relações Rússia-Japão marcham pelo caminho de agravamento com motivo da situação crítica da Ucrânia.

Em 21 de fevereiro passado quando a Rússia tomou a medida de reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, o Japão proibiu a compra de créditos russos em seu território nacional, e quando a Rússia iniciou a operação militar na Ucrânia, tomou medidas de sanções contra figuras de alto escalão como o presidente russo e dezenas de órgãos importantes como o Departamento de Segurança Federal e o Banco Central, e como se não bastasse, vociferou a proposta de privação da posição da Rússia como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Em relação com isso, a Rússia incluiu o Japão na lista de países não amistosos e suspendeu a aplicação do sistema de viagem dos japoneses sem visto ao arquipélago de Curilas do Sul e publicou a declaração de seu Ministério das Relações Exteriores que expressou a proibição de atividades econômicas conjuntas nesta região e a suspensão de negociações bilaterais para a firma de um tratado de paz.

Surpreendido pelas medidas drásticas da Rússia, o governo de Kishida do Japão expressou que a decisão russa de suspender as negociações para a firma de um tratado de paz é uma "medida severa que não pode ser aceita” e faz um alvoroço dizendo que, no futuro também, fará frente resoluta à Rússia sem hesitar.

Embora no território do Japão, que está situado há milhares de quilômetros da Ucrânia, não tenha caído nem um mínimo fragmento, o Japão se dedica ao alvoroço de sanções e pressões contra a Rússia para satisfazer seu amo estadunidense, e não hesita em golpear pelas costas a contraparte do diálogo do passado.

Tomando em conta tais atos, o mundo avalia que o Japão é um anão político.

Recentemente o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia mencionou que o problema do arquipélago de Curilas do Sul, que foi resolvido completamente com a revisão da constituição da Rússia sobre a proibição da entrega de uma parte do território, e que as forças armadas da Rússia realizaram exercícios militares de grande envergadura no arquipélago mobilizando mais de 3 mil efetivos e centenas de equipamentos militares.

Esta é uma advertência severa ao Japão que, fortalecendo a conivência militar com os EUA para realizar a ambição de expansão territorial, pretende violar a segurança estratégica e interesses da Rússia.

O Japão, que como país derrotado na Segunda Guerra Mundial não pede perdão nem indeniza por seus crimes contra a humanidade, nunca poderá se levar de sua inveterada postura de obediência aos EUA e por isso as relações Rússia-Japão marcharão incessantemente pelo caminho do agravamento.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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