Já passou muito tempo desde que o mundo ficou consternado com a revelação em março passado do fato de que na Ucrânia estavam funcionando laboratórios biológicos onde cultivavam agentes patógenos perigosos sob a assistência dos EUA.
O problema é que os EUA segue negando firmemente ou fingindo-se de mudo apesar das claras evidências.
Quando o fato foi revelado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA soltou alegações absurdas de que os EUA não têm nenhum tipo de laboratório biológico na Ucrânia e que está cumprindo cabalmente as obrigações da Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas.
Ainda sobre isso, o diretor de inteligência nacional dos EUA também soltou disparates incoerentes de que os laboratórios biológicos na Ucrânia estão contribuindo ao asseguramento da "segurança biológica” e que a suspeita de desenvolvimento de armas biológicas foi guiada pela "conspiração" russa.
Os altos funcionários da administração estadunidense, que falavam tanto sobre a “ameaça” de armas bioquímicas de outros, desta vez estão calados diante da pergunta do mundo.
Até o presente são revelados sem cessar os fatos sobre os crimes dos EUA que promoveu o desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia, porém continuam atuando como se não soubessem de nada.
A sociedade internacional está olhando com indignação a atitude descarada dos EUA.
Na realidade, os crimes bioquímicos dos EUA não foram cometidos ontem ou hoje.
A história comprova isso.
Desde muito tempo, os EUA criou laboratórios malignos sob o rótulo de “instituto de investigação biológica” em várias partes do mundo, e por isso, várias epidemias sem motivo algum ocorreram nas respectivas regiões.
Já é um "segredo" de conhecimento público o fato de que depois da dissolução da União Soviética, os EUA estabeleceu 33 “centros médicos” no contorno da Rússia e realizou investigações de armas biológicas, e que os agentes patógenos de causa desconhecida que ocorreram massivamente há pouco tempo em vários países como Geórgia e Cazaquistão estão relacionados com isso.
Os veículos de imprensa internacionais já reportaram notícias impactantes de que nas regiões onde estão os laboratórios biológicos dos EUA se propagaram epidemias malignas e vírus patógenos como MERS e ebola.
Segundo as revelações atuais, EUA está operando 336 laboratórios biológicos em mais de 30 países e as forças armadas estadunidenses estacionadas no exterior estão jogando o papel principal.
As forças armadas estadunidenses estacionadas na Coreia do Sul são o exemplo típico disso.
As forças armadas estadunidenses estacionadas na Coreia do Sul vêm implementando o projeto “Júpiter”, um projeto de investigação de armas bioquímicas, em segredo, desde junho de 2013 e, em dezembro de 2019, anunciou o projeto de sequência, “Centaurus”.
Entre 2009 e 2015, os EUA realizou em 16 ocasiões os experimentos com bacilos de carbúnculo, introduzindo em várias ocasiões os espécimes de carbúnculo na Coreia do Sul e está operando laboratórios biológicos de bacilos de carbúnculo nas bases militares em Ryongsan, Pusan, Kunsan e Phyongtaek da Coreia do Sul.
Esta é a verdadeira aparência dos EUA que tenta enganar a opinião pública internacional se disfarçando de “vítima” das armas biológicas.
Os laboratórios biológicos, que são operados abertamente tendo como alvo os países independentes anti-EUA como o nosso, demonstram como tal a natureza homicida dos EUA.
Os EUA é o país que não vacilará em empreender guerras bioquímicas a fim de isolar e esmagar os países que não obedecem sua concepção de valores e seguem pelo caminho da independência anti-EUA.
A humanidade pergunta seriamente.
Para que serviram os laboratórios biológicos estabelecidos na Ucrânia e por que ainda oculta a verdade?
Os EUA deverá dar uma resposta a esta pergunta.
Os crimes desumanos que prejudicam a humanidade jamais terão prescrição.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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