Ri Kuk Ro, nascido em 28 de agosto de 1893 em Pyongyang, foi um famoso linguista coreano que contribuiu grandemente para o desenvolvimento da língua coreana.
Nascido filho de uma família de condições médias, ele pode dedicar-se aos estudos e aprimorar suas habilidades nos tempos de escola durante a dinastia feudal de Joson. Mas viu ainda jovem seu país e povo serem privados de liberdade pelos imperialistas japoneses.
Ele seguiu o trabalho como linguista e professor na Coreia, mas sentia-se muito angustiado ao ver o martírio do povo e ver como os japoneses iam tentando destruir a cultura coreana, impondo a sua e tentando apagar e eliminar relíquias do passado do povo coreano. Ele mesmo estava sempre vigiado por policiais japoneses enquanto fazia seu trabalho.
Com firme determinação, ele decidiu juntar-se à outros patriotas, incluindo linguistas, para defender a cultura coreana e preservar a língua coreana em meio às hostilidades dos japoneses. Ele prestou apoio aos revolucionários anti-japoneses, inclusive repassando mensagens para estimular as massas populares a derrotar os imperialistas japoneses e construir uma nova sociedade e os pedia para que jamais deixassem seus costumes por imposição estrangeira.
Em pouco tempo, os militaristas japoneses começaram a notar seus atos e o seguiram até o capturar e o colocarem em uma prisão onde sofreu desumanas torturas. Mas jamais se curvou ante aos japoneses.
Depois de solto ele voltou aos trabalhos, mas pouco depois da Coreia ser liberta, o imperialismo estadunidense tomou o sul da Coreia e ele voltou a sentir-se como membro um escravo de força estrangeira.
Por seus méritos, tornou-se presidente da Associação Coreana de Idiomas e Literatura na Coreia do Sul onde fez esforços para impedir a americanização da língua coreana e estimulou a luta do povo para reunificação pacífica da Coreia.
Aproveitando a oportunidade da "Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia" onde mostrou total apoio à proposta do Presidente Kim Il Sung, ele "desertou" para a pátria socialista onde foi acolhido fraternalmente e pôde fazer seu trabalho finalmente sem a opressão das forças hostis.
Ele se lançou e foi eleito como deputado da Assembleia Popular Suprema e foi nomeado para trabalhar no Comitê de Reunificação da Pátria. Além disso, tornou-se presidente da Associação Linguística Coreana onde fez esforços enérgicos para desenvolver e enriquecer a língua coreana.
Em 1949, em conversa com o Presidente Kim Il Sung, chegaram a um consenso de que uma reforma nas letras - para eliminar os caracteres chineses e as influências nipônicas- deveria ser feita após a reunificação da Coreia. Ele fez grandes esforços sobre a questão mas não pôde evitar a diferenciação que ocorreu no decorrer dos anos sobre o idioma no Norte e no Sul e foi realizada posteriormente a reforma nas letras.
Uma de suas declarações famosa na RPDC é a seguintes:
"O sonho que tive em minha juventude foi realizado finalmente. Eu realizei o sonho de fazer algo pela nação com meu desejo de estudar a língua coreana o máximo que pudesse. Se eu não tivesse um grande comandante, como eu poderia ter desfrutado o resto da minha vida no mundo das trevas (domínio japonês e estadunidense)? É uma felicidade, alegria e orgulho da nossa nação o nosso grande comandante ".
Faleceu em 1978 em Pyongyang e foi enterrado com cerimônia estatal no Cemitério dos Mártires Patrióticos.
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