"Nascido em uma família de camponeses pobres no condado de Yonsa, província de Hamgyong Norte em 12 de julho, Jo Myong Rok foi um camarada revolucionário leal ao Secretário Geral Kim Jong Il e um proeminente membro do PTC, do Estado e do Exército da RPDC, que dedicou toda a sua vida à sagrada luta pela liberdade e independência do país e à vitória da causa do socialismo."
Assim iniciava o comunicado da Agência Central de Notícias quando o então Vice Marechal faleceu em 6 de novembro de Juche 99 (2010). Uma comentário tão destacado da estatal norte coreana é para poucos, apenas para aqueles que fizeram enormes façanhas para o país e foram invariavelmente leais ao Líder. Jo Myong Rok foi um exemplo disso.
Ele, que teve uma juventude muito difícil sob o domínio colonial dos imperialistas japoneses pôde estudar livremente na nova Coreia livre e independente e com desejo firme de defender a pátria socialista, ele desde jovem alistou-se no Exército Popular da Coreia e ganhou longa experiência, participando da Guerra de Libertação da Pátria como piloto, matando vários invasores estadunidenses e forças aliadas.
Depois, trabalhou para o desenvolvimento da força aérea, ocupando cargos de comandante de esquadrão, comandante de grupo e comandante de divisão unidade aérea e chefe do estado-maior e comandante da força aérea do EPC.
Também esteve fortemente ligado à política. Era um militar bem versado que auxiliou grandemente na implementação da política do Songun dos grandes líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il. Trabalhou como membro da Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia, como um dos homens de confiança do Dirigente Kim Jong Il. E desde os anos 80 passou a fazer parte do Comitê Central do PTC também.
Entre os anos 90 e 2000 ganhou grande destaque dentro e fora do país. Ocupou o cargo do Bureau Político Geral do EPC desde outubro de Juche 84 (1995) e Vice Presidente da Comissão de Defesa Nacional da RPDC de setembro, Juche 87 (1998), ele trabalhou energicamente para implementar as resoluções do Partido.
Fez história ao embarcar em terras estadunidenses para conversações com Bill Clinton na Casa Branca em 2000 para discutir a questão da desnuclearização da RPDC e entrada da mesma no Tratado de Não-Proliferação e também sobre o Acordo Básico RPDC-EUA diretamente ligado ao último.
O acordo não foi à frente por culpa dos EUA, mas foi um momento histórico em que o corajoso Vice Marechal foi ao território inimigo e alcançou grande sucesso.
Ele ganhou muitos prêmios como Herói da RPDC, Ordem da Bandeira Nacional de Primeira Classe e Ordem de Liberdade e Independência de Primeira Classe. Seguiu trabalhando na política e no exército até falecer em 2011.
Foi enterrado no Cemitério dos Mártires Patrióticos com honras estatais.
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