No primeiro período dos anos 30 do século 20, a Ideia Juche criada pelo Grande Líder Camarada Kim Il Sung contesta cientificamente os problemas teóricos e práticos apresentados em transformar o destino do homem e acelerar o desenvolvimento da sociedade e da história como a ideia filosófica centrada no homem.
Menciona-se neste artigo os ensinamentos do Grande Líder Camarada Kim Il Sung sobre como foi criada a Ideia Juche, ideia filosófica centrada no homem e seus conteúdos.
1- A criação da Ideia Juche, sua justeza e vitalidade
A Ideia Juche é a ideia que foi criada não em uma biblioteca mais sim na prática combativa da revolução gigante e foram verificadas sua justeza e vitalidade.
O Grande Líder Camarada Kim Il Sung deu respostas em suas conversas como as com o director de redação da revista político-teórica “Sekai” do Japão em 6 de outubro de 1972.
Dois problemas enfrentados no processo de crescimento
Para explicar as causas que me conduziram para a Ideia Juche terei,que relatar duas questões que despertaram meu interesse durante minha adolescência. Foram dois feitos que considerei os mais errados dos que vi e senti durante minha adolescência, em especial, em minha época escolar.
O primeiro foi que os comunistas e os nacionalistas que diziam estar promovendo o movimento de libertação da Coreia não incorporavam, de feito, as massas ao movimento revolucionário, dedicando-se somente à palavrório e disputas entre si, afastados das massas, reunidos somente entre eles, um reduzido número de altas capas.
O movimento revolucionário somente poderia funcionar se organizasse mobilizasse a todas as massas populares, porém eles disputavam somente a hegemonia, reunidos sozinhos, divorciados das massas, e promoviam debates “teóricos” apresentando cada um a si mesmo como o "melhor de todos". Suas “teorias” não eram teorias que redundaram o proveito do desenvolvimento da revolução, mas sofismas que nada tinham a ver com o trabalho revolucionário. Isto me levou a pensar em como ia triunfar a revolução se dedicavam-se exclusivamente, dia e noite, a discussões, sentados uns em frente aos outros, como faziam esses homens, sem desenvolver o movimento das massas; e comecei a julgar tais fenômenos com espírito crítico.
Os donos da luta revolucionária são as massas populares e ela somente pode sair vitoriosa quando estas se alçam. Sem embargo, este punhado de gente das altas capas, desconectados das massas populares, se ocupava com vã palavrório, o que nos obrigou a refletir seriamente sobre a inutilidade de semelhante situação. O que requeria era entre as massas e despertá-las para que elas mesmas se empenhassem na luta revolucionária, considerando-se suas donas. A questão não se resolvia se somente se reuniam umas poucas pessoas de altas capas e se enfrascavam em discussões vãs. Esta foi a razão pela qual passamos a dar ênfase ao Juche, na questão de que o principal para resolver todos os problemas residia nas mesmas massas populares.
A outra questão que chamou minha atenção foi o feito de que por aquele tempo existiam muitas frações no seio do movimento comunista da Coreia, não sei se isto se devia a uma espécie de
mistificação a respeito do movimento comunista, as disputas pela hegemonia ou ao servilismo das grandes potências. Naquele momento existiam em nosso país muitas frações, entre elas o grupo Marxista-Leninista, o Juayo e o Bukfungje.
Cada uma destas visitava a sede da Internacional Comunista para obter seu reconhecimento. Se por si mesmas tivessem levado por um bom caminho o movimento comunista, não restariam dúvidas se seriam reconhecidas. Porém, em vez de desenvolver o movimento revolucionário criaram por separado partidos de três frações de cinco pessoas e foram em busca do beneplácito da Internacional Comunista. Cada uma dizia que era “ortodoxo” ou um "grupo verdadeiramente marxista". Isto foi o que levou ao Partido Comunista da Coreia a ser excluído em 1928 da Internacional Comunista e, a fim e a cabo, dissolveu-se. Nós o consideramos uma vergonha para a nação coreana. Se desenvolve bem o movimento revolucionário, não cabe dúvida de que será reconhecido sem necessidade de ir em busca de reconhecimento dos outros. Não é assim?
Acaso será um partido comunista somente quando for reconhecido pelos outros?
Não vejo nenhuma necessidade em desenvolver o movimento revolucionário somente depois de receber aprovação de alguém. Um desenvolve o movimento revolucionário se dispõe-se a fazer. Se faz bem a revolução, é natural que outros lhe reconheçam, para que então fazer agitação para obter uma aprovação alheia?
Vendo estes dois fenômenos de que o seio do movimento de libertação nacional e do movimento comunista de Coreia eram tão intensas as disputas fraccionalistas, e o fato de que essa gente das altas capas estavam divorciadas das massas populares, nos fez sentir algo forte que nos incitou a pensar no que se devia para a revolução. Nos convencemos profundamente de que devíamos ir junto com as populares e lutar apoiando-se nelas, e de que era preciso solucionar seus problemas com sua própria forças e para que lutássemos bem, e não seria problema se obtivéssemos ou não a aprovação dos outros.
Estes dois aspectos, antes mencionados, deram um forte impulso ao desenvolvimento de minhas ideias revolucionárias. Desde então, tivemos que destacar que as massas populares são donas da revolução e, portanto, há que ir junto a elas e que se não se impulsiona com responsabilidade e de modo independente a revolução de seu país, sem fazer caso de que os outros aprovem, não cabe dúvida, receberá expressões de simpatia e será reconhecido e ajudado por outros países. Isto foi, podemos dizer, o ponto de partida de nossa Ideia Juche.
A justeza e a vitalidade da Ideia Juche comprovadas em meio a luta revolucionária
Ao começar a luta revolucionária eu via nas massas populares os protagonistas da revolução e implantei a ideia de que devíamos levá-la a cabo com nossos próprios esforços, apoiando-nos nelas. Assim, apoiando-nos nas forças das massas populares, guiando-nos por esta ideia, afrontamos mais de 20 anos de dura luta contra os imperialistas japoneses, a construção de uma nova Pátria depois da libertação, a Guerra de Libertação da Pátria em três anos contra os invasores imperialistas ianques, o restabelecimento e a edificação do pós-guerra e a revolução socialista. Nas diversas etapas da prolongada luta revolucionária comprovamos a justeza e vitalidade desta ideia.
Sobre a base de análise e balanço das experiências históricas da revolução coreana e no processo de abrir o difícil caminho da revolução, concebemos a Ideia Juche, a ideia de que os donos da revolução e da construção são as massas populares e nestas reside também a força impulsiona a revolução e a construção, e desenvolvemos e enriquecemos mais a ideia através da luta revolucionária e do trabalho de construção.
Ademais, no transcurso da luta revolucionária comprovamos a genuína verdade de que é possível levar a cabo vitoriosamente a revolução e a construção somente quando se estabelece o Juche em oposição ao servilismo das grandes potências e ao dogmatismo, se mantém o zazusong sem seguir cegamente os outros e se apoia nos próprios esforços, abandonando o espírito de depender dos outros.
2) Compreensão geral sobre a Ideia Juche
O Grande Líder Camarada Kim Il Sung deu as explicações claras e breves sobre a Ideia Juche na entrevista com o diretor-chefe do jornal governamental de Gana “Gana times”. Aqui demonstra concentradamente as instruções do Presidente Kim Il Sung sobre a essência e verdade, fundamento e a exigência da Ideia Juche, como a ideia original centrada nas massas populares.
A Ideia Juche é em sua essência, a filosofia humanocêntrica
Esta é uma filosofia humanocêntrica, quer dizer, uma filosofia que situa o homem no centro da observação filosófica e tem por missão dar solução ao relacionado com seu destino.
Ao elucidar os atributos essenciais do homem e a posição e o papel que ele assume no mundo, a Ideia Juche lhe oferece a cosmovisão revolucionária e científica que indica a via correta para forjar seu destino.
O fundamento da Ideia Juche é o principio filosófico que o homem é o dono de tudo e decide tudo
A Ideia Juche enuncia que o homem é dono de tudo e é o fator que decide tudo, o que representa seu fundamento. Ao afirmar que ele é o dono de tudo, queremos dizer que se encontra na posição de dono, que governa o mundo. Por ser um ente independente, o homem vive dominando a natureza e a sociedade sem ser subjugado pelo mundo exterior. No mundo somente ele goza da independência e por conseguinte vem a ser o único dono com a capacidade para dominá-lo.
Quando expressamos que o homem decide tudo, desejamos significar que ele desempenha o papel de transformar e desenvolver o mundo. Como é um ente criador, vive reformando e desenvolvendo a natureza e a sociedade sem obedecer ao mundo exterior. No mundo, somente ele atua com fins bem definidos e segundo sua consciência, exercendo sua força criadora, e por isso vem a ser o único criador que o transforma e faz avançar.
A veracidade da Ideia Juche é que o homem é dono de seu próprio destino
Como ele ocupa a posição de protagonista, que domina o mundo, é o dono de seu destino, e por executar o papel de transformá-lo e variá-lo também faz papel decisivo em seu forjamento.
Em resumo, a Ideia Juche esclarece a verdade de que o homem é do dono de seu destino. E esta é precisamente a medula e assência revolucionária da Ideia Juche.
A exigência da Ideia Juche é que pensem em todas as coisas pondo o homem em seu centro e que as ponha a seu serviço.
Esta exige que pensem em todas as coisas pondo o homem em seu centro e que as ponham em seu serviço. Isto constitui a metodologia geral que se deve utilizar para a compreensão e a transformação do mundo.
Pensar em tudo com ele no centro e por tudo a seu serviço significa que se observam e abordam todas as coisas e os fenômenos pondo em primeiro plano o homem e relacionando-os com ele, e se procura que todas as coisas da natureza e da sociedade se empreguem em satisfazer suas aspirações e demandas por independência.
O homem é o mais precioso do mundo, e todas as coisas destes tem valor somente quando servem aos seus interesses. Por tanto, defender o direito do homem à independência e seus interesses deve ser o princípio supremo de todas as atividades, e tudo o que existe no mundo há que se subordinar a realização de suas aspirações e exigências por independência.
O homem é o ente mais poderoso do mundo, e somente através de suas atividades criadoras podem transformar todas as coisas a favor dele. Por isso, prepará-lo como o ser mais poderoso deve ser o primeiro processo de todas as atividades para transformar a natureza e a sociedade, e todos os problemas que se apresentam na revolução e na construção tem que solucionar-se com o método de elevar o papel criativo do homem.
3) A natureza do homem, novamente esclarecida
A Ideia Juche declara novamente a natureza do homem pela primeira vez. Resolução científica sobre o homem pela primeira vez - eis aqui a originalidade da Ideia Juche diferenciada com as ideias revolucionárias antecedentes e a qualidade extraordinária da inteligência ideo-teórica do Camarada Kim Il Sung que a criou e desenvolveu.
O Grande Líder Camarada Kim Il Sung deu as definições de que o homem é o ente social que tem independência, criatividade e a consciência nas entrevistas com o diretor do jornal RSS do Nepal em 22 de junho de 1982 e na entrevista com outras personalidades estrangeiras.
O homem é o ente social que tem independência.
O homem é um ser social com espírito independente. A independência é um atributo das pessoas que querem viver livres como protagonistas do mundo. Por isso, são seres independentes que se opõem a todas formas de restrições e submetimento e desejam dominar tudo. Para as pessoas, entes sociais, a independência constitui a própria vida. Precisamente por isso, se a perdem, se convertem em seres nulos, embora se mantenham com vida.
Em nosso país temos uma canção que interpretamos desde o período inicial da Luta Revolucionária Anti-japonesa. Inclusive na atualidade os jovens gostam muito de cantá-la. Uma de suas estrofes diz assim; Todos os homens nascem com o direito a ser livres. Sem a liberdade, a vida é como a morte; antes prescindiremos da vida que da liberdade.
Não pode chamar-se homem ao que perde seu zazusong no plano social, e não difere nada dos animais. Pode-se dizer que para o homem, ser social, a vida social e política é mais apreciada que sua vida física. Se um está marginado na sociedade e perde seu zazusong político, embora tenha vida, é igual a um corpo morto desde o ponto de vista de ser social social. É precisamente por isso que os revolucionários consideram que morrer lutando pela liberdade é muitas vezes mais honroso que conservar a vida como escravos de outros.
Ignorar o zazusong é ignorar ao mesmo ser humano. Acaso existirá alguém que prefira viver submetido ao outro? Por que os homens lutaram no passado para derrotar o regime feudal e hoje a classe operária luta contra o regime capitalista? Foi sem dúvida para que os trabalhadores se emancipassem da escravidão feudal, e para liberta-se da exploração e opressão capitalistas. Se lutamos contra o imperialismo é também para libertar por completo a nossa nação do julgo imperialista e desfrutar de uma vida livre como nação, que possui soberania.
O homem é o ser social que tem a criatividade.
O homem é um ser social com espírito criador, atributo que o estimula a transformar o mundo de acordo com sua aspiração e demanda independentes. Por possuí-lo, se converte em um ente criador que não obedece a cegamente o universo exterior, e sim muda a natureza e a sociedade com fins bem determinados e de modo consciente.
Ou seja, que tem a capacidade criativa para transformar a natureza e a sociedade de acordo com sua vontade e necessidade. A independência e a faculdade criadora são os atributos essenciais do homem. Por possuí-los é dono de tudo, e é o fator que determina tudo.
Estas duas qualidades estão estreitamente vinculadas e se revelam de maneira conjunta. Somente quem mantém a independência pode ostentar a faculdade criadora, e vice-versa. O que carece do primeiro não pode ter a segunda, e se não a põe em manifesto, tampouco pode garantir sua soberania.
Por possuir estes, ele é um ente excepcional que se distingue de todas as demais existências e ocupa uma posição especial e joga um rol singular no mundo.
A consciência é um atributo importante para o homem
A independência e o espírito criador se garantem pela consciência. Um e outros são atributos do homem que acionam conscientemente e todas suas actividades independentes e criadoras tem esse caráter. Portanto, a consciência constitui uma importante propriedade do ser humano.
Por possuir essas qualidades, as pessoas ocupam uma posição especial e desempenham um papel singular no mundo. Em outras palavras, por possuí-las, são as únicas donas do mundo capazes de dominá-lo e únicas criadoras que o transformam e mudam-o.
4) O princípio da sociedade e da revolução
A Ideia Juche não somente declara a naturaleza do homem como também o principio do movimento revolucionário e a legitimidade do desenvolvimento social pondo as massas populares no centro. A este respeito o Grande Líder Camarada Kim Il Sung respostas ao diretor do jornal RSS do Nepal em 22 de junho de 1982 e em outras ocasiões.
O movimento social tem lugar pelas massas populares, o sujeito da história
A Ideia Juche esclarece a legitimidade do movimento da sociedade e os princípios da revolução tento as massas populares no centro.
O sujeito da história são as massas populares. Em outras palavras, esta, mantendo-se no centro, promove o movimento social. A sociedade está em contínuo movimento e evolução. Este processo exalta a posição e o papel das massas populares, o sujeito da história.
Elas são artífices do movimento da sociedade e também a força motriz de seu desenvolvimento. Este movimento se promove por suas próprias atividades e a sociedade progride em virtude de sua independência e espírito criador. Ao elevar seus atributos e, por conseguinte, se manter no movimento e progresso da sociedade, constitui o processo legítimo de seu desenvolvimento.
Os movimentos sociais se iniciam em virtude das massas populares por independência, e são impulsionados por sua capacidade criadora. Ao crescer sem cessar as exigências de independência e a capacidade criadora das massas populares e, em consequência, se transforme e mude a sociedade, constitui o legítimo processo de desenvolvimento social.
A revolução é a luta organizativa para defender e realizar a independência
A revolução é, em essência, a luta organizada para realizar e defender a independência das massas populares. A revolução transforma e muda as velhas relaciones e regimes sociais, e no curso dessa batalha se elevam a posição e papel das massas populares na sociedade.
… …
O objetivo final da revolução reside em que a independência das massas populares seja totalmente real e efectiva. Para alcançá-la é imprescindível acabar com a dominação e subjugação classistas ou nacionais, liquidar todos os resquícios da antiga sociedade em todas as esferas da convivência, sobretudo a ideológica, a técnica e a cultural, e desenvolver em alto grau as relações relaciones sociais e forças produtivas.
Do princípio revolucionário de que as massas populares são as donas da revolução e que també possuem a força que a impulsiona, se conclui que cada povo é dono da revolução de seu país e que também sua força é o fator da vitória nela.
5) Problemas importantes apresentados na materialização da Ideia Juche
A Ideia Juche não é teoria vazia e sim uma arma potente da prática.
O Grande Líder Camarada Kim Il Sung descubriu alguns pontos de principio importantes no processo de materializar a Ideia Juche prática que tinha grandes importâncias na transformação do destino do pais e da nação e de seu desenvolvimento.
O importante em materializar a Ideia Juche é materializar os princípios do Juche na ideologia, independência na política, auto-sustento na economia e o autofortalecimento na defensa nacional, segundo ressaltou ele.
Estabelecer o Juche na ideologia.
O que define toda a atividade das pessoas é sua consciência ideológica. Por isso, para por em pleno jogo o entusiasmo consciente e a atividade criadora das massas populares trabalhadoras na construção socialista, há que resolver, em primeiro lugar, o problema de fazê-las participar como protagonistas na luta revolucionária e no trabalho da construção, com a plena consciência de que são donas da revolução, ou seja, materializar o Juche na ideologia.
Implantar o Juche significa, em poucas palavras, manter a posição de atuar com o próprio cérebro e as próprias forças, sem seguir cegamente os outros ou tratar de viver se escondendo em suas forças, e solucionar tudo de acordo com as próprias circunstâncias da revolução do próprio país.
Estabelecer o Juche implica adotar a atitude de dono da revolução e da construção, o que significa, ao final das contas, que as massas do povo trabalhador mantenham uma posição independente e criadora na luta revolucionária e no trabalho da construção.
Manter a independência na política.
Um país privado dela pode dizer que não é um Estado genuinamente independente, embora tenha presidente e parlamento, e é inevitável que volte a se submeter aos outros. Se um país a perde não pode considerar-se, de fato, independente, nem pode representar os interesses do povo e nem defender sua soberania.
Se defende com firmeza a soberania, não somente é possível salvaguardar a independência nacional, como também exorta o povo para a luta para a construção de um país rico e poderoso.
Ademais, se defiende-se a independência é possível conjurar a guerra que as potências tratam de provocar. Se cada país é soberano e independente e não se move à batuta dos países grandes, estes não poderão desatar a guerra. Por isso manter a soberania é de transcendental importância para preservar a paz no mundo. Se todos os países defendem com firmeza, no se desencadeará conflagração, e se preservará para sempre a paz no mundo.
O dono da revolução de cada país é o próprio povo. O povo de cada país deve resolver com suas próprias forças todos os problemas que surgem na revolução e na construção, em correspondência com seus interesses e a realidade nacional, desde a atitude de dono do processo revolucionário do país
Segundo nossas experiências, resulta muito prejudicial aceitar por inteiro as experiências de outros países na construção do socialismo. Isto equivale ao fenômeno paradoxal de que se uma pessoa mastiga bem, então pode digerir bem a comida, porém se, pelo contrário, engula o alimento sem mastigar, corre o risco de sofrer uma indigestão. Tal como se deve mastigar primeiro o alimento e depois o engolir se for de seu gosto, assim também deve-se assimilar as experiências de outros países que estejam em consonância com os interesses de seu povo e com a realidade de seu país e recusar o que não lhe convenha.
Construção da economia nacional independente
Para que o homem possa ser um ente social completamente independente deve caminhar por seus próprios pés; de igual modo, se um país quer ser soberano e independente, tem que andar com seus próprios pés. Quem caminha sustentado pelos outros não é livre, e dessa maneira não pode avançar com rapidez.
A independência é a base material do zazusong. Um país dependente de outro no plano econômico também é no político. E uma nação economicamente subjugada não pode evitar o destino de escravo colonial e nem pode fazer e falar o que quer. A fim de assegurar firmemente o zazusong, os países não alinhados devem alcançar independência econômica construindo a todo custo uma economia nacional independente.
Dita autossuficiência constitui a base material da independência política e da soberania. Somente a obtendo se pode consolidar a independência nacional e exercer em plenitude a soberania política, assim como assegurar satisfatoriamente ao povo uma vida independente e criado, no material. Para isso resulta indispensável construir uma economia nacional autossuficiente,
É importante edificar a economia nacional independente. Dela depende a defesa da independência política. A economia respalda a política. Sem apoiar-se em uma economia nacional auto-sustentada não pode ser mantida a independência política do país. Esta é uma verdade comprovada pela história. É assim que para defender a independência política cada país deve construir uma economia nacional independente. Para isso é importante criar e desenvolver indústria baseada nos próprios materiais, matérias-primas e combustível.
A experiência histórica mostra que os imperialistas não desejam a independência política das colônias e tampouco a independência econômica dos países em via de desenvolvimento. Estas nações, em vez de pensar nos favores do “Fundo Monetário Internacional”, tem de construir com suas próprias mãos uma economia nacional auto-sustentada.
Podem existir duas vias para alcançar sua independência econômica. Uma é mobilizar ao máximo os recursos internos com o espírito de se apoiar em suas próprias forças e lutar com tenacidade, e outra, a via de cooperação de Sul à Sul sob o princípio de auto-sustento coletivo.
Definitivamente isto significa um caminho para viver de maneira independente, confiando nas próprias forças. A cooperação de Sul à Sul é uma obra nobre dos países em vias de desenvolvimento para alcançar o auto-sustento econômico mediante colaborações e intercâmbios econômicos e tecnológicos. Ao desenvolver poderão construir com êxito a economia nacional auto-sustentada e, ademais, liquidar a velha e parcial ordem econômica internacional e estabelecer outra equitativa.
Realização de autofortalecimento da defensa nacional
Para um Estado soberano e independeente é indispensável alcançar a autodefesa na salvaguarda nacional. Somente contando com poderio autodefensivo, será possível combater todo tipo de agressão e intervenção dos imperialistas e defender a independência nacional e as conquistas da revolução.
Realizar a autodefesa é a salvaguarda nacional, representa um principio que exige sustentar a atitude de donos da preparação da defensa do país.
Enquanto existir no mundo o imperialismo, é imprescindível que um Estado soberano e independente disponha de sua própria e potente força defensiva, capaz de combater a agressão inimiga. Sem contar com uma capacidade autodefensiva resulta impossível salvaguardar a independência nacional, e os ganhos da revolução e da construção. As forças autodefensivas constituem uma sólida garantia para manter a independência política e alcançar auto-sustento econômico.
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