quarta-feira, 16 de maio de 2018

Publicada declaração do Vice Ministro das Relações Exteriores, Kim Kye Gwan



 O Primeiro Vice Ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Kim Kye Gwan, fez pública no dia 16 a seguinte declaração:

"Partindo de sua decisão estratégica de acabar com a ignominiosa história das relações RPDC-EUA, o Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, Kim Jong Un, recebeu em duas ocasiões o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante suas visitas à Coreia e tomou as medidas realmente importantes e magnânimas pela paz e estabilidade da Península Coreana e no resto do mundo.

Em resposta ao nobre propósito do Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, o Presidente Trump expôs a posição de eliminar as relações hostis de profunda raiz histórica e melhorar os laços bilaterais.

Avaliamos positivamente este feito esperando que a vindoura Cúpula RPDC-EUA seja um grande passo para promover o relaxamento da situação da Península Coreana e construir um futuro maravilhoso.

Todavia, às vésperas desse encontro, se ouvem nos EUA alguns disparates provocativos da contraparte do diálogo, o que trata-se de um proceder muito injusto que causa decepção.

O assessor de segurança nacional, Bolton, e outros altos funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado difundem o modo de 'renuncia nuclear primeiro e recompensa depois' falando sem vacilação alguma do modelo de renuncia nuclear da Líbia, a 'desnuclearização completa, verificável e irreversível' e o 'cancelamento total de armas nucleares e bioquímicas e mísseis', etc.

Estas opiniões não se inclinam para a solução do problema mediante o diálogo e são, em sua essência, uma expressão de uma tentativa de impor ao nosso digno Estado o destino de Líbia ou Iraque que terminaram derrubados entregando em bandeja seus territórios nacionais às potências.

Me vejo obrigado a expressar a indignação ante a tal comportamento dos EUA e duvido se este país deseja de verdade melhorar as relações com a RPDC através de diálogos e negociações sãs.

O mundo sabe muito bem que nosso país não é Líbia nem Iraque que chegaram ao fim trágico.

É um ato imbecil comparar nosso Estado, possuidor de armas nucleares, com a Líbia que se encontrava na etapa inicial de desenvolvimento nuclear.

Já aclaramos a forma de ser dos sujeitos como Bolton e agora tampouco ocultamos nosso sentimento negativo a ele.

Está claro como será o futuro das relações RPDC-EUA em geral, inclusive a Cúpula, se a administração Trump aceita as palavras de pseudo-'patriotas' como o modelo de renúncia nuclear da Líbia esquecendo o antecedente de que os anteriores diálogos bilaterais atravessavam dificuldades por culpa de sujeitos como Bolton.

Já expusemos a vontade da desnuclearização da Península Coreana e declaramos em várias ocasiões que a condição prévia dela é por um ponto final na política hostil e ameaça e chantagem nucleares dos EUA contra a RPDC.

Não obstante, os EUA trata agora de descrever nossas medidas magnânimas e audazes como efeito de sua ofensiva de sanção e pressão equivocadamente.

Os EUA diz que se renunciamos às armas nucleares, nos dará uma recompensa e benefícios econômicos.

Nunca construímos a economia abrigando esperança nos EUA e no futuro tampouco acudiremos negociações deste tipo.

Embora insista em empreender um caminho distinto de seus antecessores, a administração Trump segue recorrendo ao caduco projeto político sobre a RPDC que utilizavam aqueles quando as armas nucleares se encontravam ainda na etapa de desenvolvimento. Isto é uma comédia pueril.

Se o Presidente Trump repete o antecedente dos antecessores, se registrará na história como presidente fracassado de maneira mais trágica que os ex-mandatários, ao contrário de sua vontade inicial de conseguir o êxito maior que nunca alcançou os antecessores.

A administração Trump contará com nossa resposta merecida no caso em que acuda a Cúpula com a RPDC com a sinceridade para melhorar as relações bilaterais.

Porém, se tenta nos impor somente a renúncia nuclear unilateral levando-nos à um rincão, deixaremos de ser interessados em tal diálogo e nos veremos obrigados a reconsiderar nossa assistência à vindoura Cúpula RPDC-EUA."

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