quarta-feira, 29 de maio de 2019

O uso da força não é um direito exclusivo dos EUA: Funcionário do IAN do MINREX da RPDC


O chefe de escritório de estudos políticos do Instituto para Assuntos Estadunidenses do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública nesta quarta feira (29) a seguinte declaração:

"A sociedade internacional está expressando séria preocupação e forte condenação ao revelado fato fato de que em 13 de fevereiro passado, os EUA realizou a 29ª prova nuclear subcrítica no campo de experimentos nucleares do Estado Nevada.

O grave do caso é que essa prova ocorreu às vésperas da Cúpula RPDC-EUA de Hanói que havia posto em debate a questão de estabelecer o sistema de paz permanente e duradoura na Península Coreana.

Desta maneira, os EUA expressou que persegue na realidade a solução do problema mediante o uso da força, embora fale superficialmente do diálogo.

Pode-se compreender melhor se traça-se uma retrospectiva das ações hostis políticas, econômicas e militares cometidas pelos EUA contra a RPDC, contraparte do diálogo, desde a histórica Cúpula de Singapura até o presente momento.

Ainda depois de comprometer-se ao 'estabelecimento de novas relações RPDC-EUA' na Declaração Conjunta RPDC-EUA de 12 de Junho, o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Bolton, o secretário de Estado, Pompeo, e outras altas figuras diplomáticas e de segurança dos EUA insultaram a dignidade de nossa Liderança Suprema e difamaram a sagrada RPDC como 'poder malvado". Ademais, expuseram abertamente sua intenção hostil de atropelar a RPDC com a força falando de 'mudança de rota'.

Por outra parte, em virtude de sua invariável estratégia de "máxima pressão", os EUA tratou de asfixiar o nosso país na ordem econômica.

Desde agosto de 2018 até a presente data, aplicou em 11 ocasiões a sanção independente contra mais de quarenta entidades e indivíduos de países como RPDC, China, Rússia, Singapura e África do Sul, reforçou reiteradamente a regulamentação de sanção anticoreana e emitiu várias vezes as 'advertências' de distintos tipos que obrigavam a romper as transações financeiras e marítimas com a RPDC.

Para piorar, cometeu sem hesitar o ato criminoso de confiscar nosso barco cargueiro sob o absurdo pretexto de violação de sua 'lei de sanção' de carácter gangsteril.

Ultimamente, manobra com astúcia para instigar o comitê de sanção anti-RPDC do Conselho de Segurança da ONU a impor a sanção adicional a nossas embarcações, entidades e indivíduos e restringir até as legítimas atividades de nossos diplomatas.

Em novembro do ano passado e entre março e abril deste ano, ameaçou a RPDC por via militar ao realizar com a Coreia do Sul diferentes exercícios de guerra como treinamento combinado de fuzileiros navais, 'Tongmaeng (Aliança) 19-1' e exercício aéreo conjunto.

De março até maio, foi realizada em uma base aérea do Estado da Califórnia a prova de interceptação de nosso ICBM com um míssil, foram realizados os lançamentos de 'Minuteman-3' e 'Trident-2 D-5' e se tornaram mais frequentes os voos de espionagem sobre a RPDC.

Recentemente, foram atracados no Japão os navios de desembarque de última geração e há indícios de que deslocam para as periferias da Península Coreana o míssil de cruzeiro que pode ser lançado do mar e carregar ogiva nuclear.

Todos os fatos evidenciam que os EUA não leva em conta sequer a Declaração Conjunta de 12 de Junho e tampouco mudou sua ambição de assaltar a RPDC por via militar.

As nuvens frequentes terminam em chuva.

Caberia aos EUA ter em mente que suas hostilidades podem causar o resultado de tornar mais tensa a já instável situação da Península Coreana e produzir a corrente inversa.

O uso da força não é um direito exclusivo dos EUA."

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