terça-feira, 2 de agosto de 2022

A assistência de armas do Ocidente provoca um pesadelo de longo prazo à segurança da Europa


Desde o início da situação crítica da Ucrânia até o momento, os países membros da OTAN liderados pelos EUA estão oferecendo com frequência a assistência à Ucrânia que chega a centenas de milhares de dólares, tais como tanques, veículos blindados, canhões de longo alcance, mísseis antitanques portáteis, todo tipo de armas de tiro e enormes quantidades de munições.

Se diz que as armas que o Ocidente envia à Ucrânia se concentram na região sul da Polônia e são transportadas em todo tipo de veículos, até carros privados, aos seus destinos.

O problema é que uma vez que tais armas partem de lá, ninguém sabe exatamente onde e a quem chegam.

A União Europeia, em um documento oficial que circulou em abril passado aos seus países membros, assinalou que um grupo criminoso começou o tráfico de armas na Ucrânia e que isso poderia se converter em uma ameaça potencial à segurança da Europa, e em junho, a Interpol e as autoridades policiais da Suécia advertiram que as armas do Ocidente que foram enviada à Kiev chegariam por fim nas mãos de grupos criminosos.

Por outro lado, recentemente o ministro da Defesa da República Tcheca, citando como exemplo do caso da antiga Iugoslávia em que fracassou completamente a administração e controle de armas, expressou a preocupação de que a mesma coisa esteja ocorrendo na Ucrânia também, e o porta-voz da Europol também lamentou dizendo que há uma informação sobre os contrabandos de equipamentos militares como as armas de fogo da Ucrânia e que são contrabandeadas até as armas pesadas, e que estas podem chegar às mãos dos criminosos organizados e dos terroristas.

Isso demonstra que os países ocidentais estão nervosos pela possível entrega de suas armas contrabandeadas no mercado negro às organizações criminosas.

O fato de que a maioria das armas que possuem os grupos criminosos de um país europeu são as armas que foram usadas durante a crise sangrenta da Península dos Bálcãs na década de 1990, está ressaltando ainda mais a gravidade desta situação.

Segundo a avaliação dos especialistas é irracional dizer que a Ucrânia, um país que ocupa a posição 112 entre 180 países do mundo na ordem de corrupção, pode controlar o contrabando de armas.

Recentemente, um bandido armado difundiu um vídeo no qual fez alarde sobre as armas do Ocidente que ele havia comprado dos contrabandistas de Kiev. Quando observamos isso, podemos conjecturar em que nível chegou o contrabando de armas.

Está claro que a tal chamada assistência de armas dos países ocidentais à Ucrânia criará um caos na manutenção da ordem pública da Europa e provocará um pesadelo de longo prazo.

Son Ryu Jin, investigador da Associação RPDC-Europa

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