sábado, 23 de julho de 2022

A adesão gera perda, benefícios em declínio


Recentemente, o jornal estadunidense “Hill” publicou um artigo de um investigador da Índia que avaliou que o Ocidente começou a compreender que os países que se uniram às sanções anti-Rússia estão sofrendo prejuízos e que os países que não participaram estão ganhando benefícios.

No artigo ele assinalou como segue.

Cinco meses após o início da situação crítica da Ucrânia, o Ocidente começou a perceber que as sanções anti-Rússia não acertaram um grande golpe ao Kremlin, mas pelo contrário, eles mesmos estão sofrendo danos econômicos. As sanções lideradas pelos EUA atualmente puseram fim ao tempo em que o petróleo e o gás eram comerciados a preço barato na Europa e estão agravando a inflação, o caos em cadeia do fornecimento e o estancamento econômico.

Em seguida, expressou que, embora as sanções lideradas pelos EUA não puderam mudar os países com territórios pequenos e economias relativamente fracas como Síria e Venezuela, tal realidade não exerceu grande influência para que os dirigentes do Ocidente pudessem fazer uma previsão estratégica correta ao começar uma guerra híbrida geral e centrada nas sanções contra a Rússia, uma potência de combustível global e uma potência nuclear.

Como o autor aclarou, os países que participam nas sanções contra a Rússia estão sofrendo grandes perdas. Por outro lado, os que não participam estão obtendo benefícios.

Ultimamente nos EUA e nos países europeus, a taxa de inflação superou 8.6%, nível máximo em mais de 40 anos, e os preços de combustíveis e alimentos subiram em mais de 20%, e estão causando uma grave consequência à vida social em geral, e os países europeus estão usando até o gás de inverno para solucionar o problema de escassez de combustível.

Por outro lado, as empresas dos EUA e dos países ocidentais que se retiraram da Rússia depois do começo da situação crítica da Ucrânia, sofreram uma perda de operações de quase 60 bilhões de dólares e se estima que o montante de dano econômico que a União Europeia sofrerá este ano por causa da execução das medidas de sanções anti-Rússia chegará a 400 bilhões de dólares.

Em relação a isso, recentemente os veículos de imprensa e especialistas do Ocidente estão avaliando unanimemente como segue.

Os EUA e o Ocidente estão perdendo na guerra econômica com a Rússia em relação à situação crítica da Ucrânia. As sanções se tornarão um bumerangue e estão acertando um duro golpe aos EUA e aos países ocidentais e somente estão agravando a divisão interna do campo ocidental.

Contudo, há numerosos países que não se unem às sanções anti-Rússia e ganham benefícios com a ampliação e o desenvolvimento da cooperação econômica com a Rússia priorizando os interesses estatais.

Atualmente, muitos países como Índia, Brasil e Irã rechaçam a exigência dos EUA a unir-se às sanções anti-Rússia e avançam pelo caminho de fortalecer o intercâmbio e a cooperação mútua com a Rússia mantendo políticas externas independentes de acordo com seus interesses estatais.

Os países que seguem cegamente as sanções dos EUA contra outros países somente sofrerão perdas no futuro também, enquanto por outro lado, os países que não participam em tais sanções mantendo a independência obterão maiores benefícios com o passar do tempo.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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