quarta-feira, 20 de julho de 2022

A “ajuda” e o “investimento” estadunidenses são apenas a isca para interferência em assuntos internos


Na recente cúpula do G7, o presidente estadunidense Biden disse que os EUA investiria nos próximos 5 anos 200 bilhões de dólares na construção da infraestrutura dos países em desenvolvimento, sobretudo os países africanos.

Os EUA está usando a isca de “ajuda" e "investimento" mais uma vez para intervir mais facilmente nos assuntos internos destes países aproveitando-se da atual grave crise econômica da África.

É consabido que historicamente os EUA usou “ajuda” e "investimento" como meios de domínio político sobre os países em desenvolvimento como os africanos e de intervenção nos assuntos internos.

Em março de 2016, os EUA retirou a assistência ao setor elétrico da Tanzânia falando de “opacidade” das eleições regionais que foram realizadas no país e em maio de 2021 cessou o plano de investimento no setor de comunicações que já havia acordado com a Etiópia pretextando o “problema de direitos humanos” deste país. Esses fatos comprovam tal realidade.

Ao anunciar o plano de investimento, nesta ocasião também Biden disse que estes países deverão se solidarizar com o “Estado democrático” se desejam obter benefícios substanciais.

Em poucas palavras, isso significa que somente o país que se põe ao lado dos EUA poderá receber "investimento" estadunidense.

Em relação a este fato, até os especialistas do Ocidente estão criticando que os EUA fala de “ajuda” e “assistência” enquanto persegue um maligno objetivo político para intensificar sua influência sobre o respectivo e país e região e realizar sua política externa.

Embora tenham mudado os séculos e as gerações, a sinistra intenção dos EUA que deseja levar à armadilha muitos países usando a isca de "ajuda" e "investimento" não mudou em nada, e se algo mudou é que seu método se tornou mais astuto.

Tais métodos enganosos dos EUA hoje em dia não têm validez em nenhuma parte do mundo.

Atualmente, muitos chefes de Estado e figuras políticas dos países regionais apontam unanimemente que não há que ter esperanças absurdas sobre  “ajuda" e "investimento" dos EUA, que os assuntos da África devem ser resolvidos pelos africanos, e há que priorizar os esforços para preparar as próprias forças.

Recentemente começou a operar a Área de Livre Comércio da África e vão se intensificando as relações socioeconômicas e a cooperação entre os países regionais através dos organismos sub-regionais, entre várias atividades. E, desta maneira, são obtidos excelentes êxitos no trabalho para lograr o desenvolvimento independente do continente.

Nós apoiaremos e respaldaremos ativamente os esforços dos países africanos para o lograr o desenvolvimento e a prosperidade independentes com as forças unidas do continente.

Ri Song Il, membro da Associação Coreia-África

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