O porta-voz da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia (AEDHC) fez pública em 21 de julho a seguinte declaração.
No "informe de tráfico de seres humanos" publicado em 19 de julho, os EUA voltou a criticar absurdamente RPDC, China, Rússia e outros países que não lhe agradam.
Esse "informe", penetrado de embustes e dados falsificados de todo tipo, não passa de um documento de intrigas para intervir nos assuntos internos de outros países.
São reportados nos EUA inúmeros e tremendos casos de tráfico de seres humanos que fazem recordar o tratamento de escravos na Idade Media, razão pela qual este país exemplar nessa categoria de crimes deve ser submetido à investigação e ao castigo internacionais. Sendo assim, sua "avaliação" e qualificação caprichosa da situação de direitos humanos de outros países constituem algo ilógico e um insulto aos direitos humanos.
Este problema social é um tumor maligno incurável nos EUA onde durante quase 4 séculos desde o descobrimento do continente americano, mais de 15 milhões de negros, vítimas do tráfico, foram submetidos ao trabalho forçado sendo tratados como animais.
É precisamente os EUA o lugar onde só no novo século, são vendidas anualmente como "mercadorias populares" e "escravos mudos" umas 100 mil pessoas provenientes de mais de 40 países e regiões.
Nesse país se impõe a mais de 300 mil mulheres casadas e crianças a vida de escravidão sexual, sendo obrigadas a praticar a comercialização de sexo até as prisioneiras tiradas do cárcere em conluio com as autoridades judiciais.
Deixou o mundo todo consternado o recente caso de mais de 50 homens inocentes que morreram asfixiados enquanto eram transportados em um caminhão aos EUA por traficantes de seres humanos.
A realidade demonstra claramente que os "informes de direitos humanos" de distintos tipos, que os EUA publica, e sua intrigante campanha da mesma matéria não passam de uma ferramenta para encobrir sua deplorável situação de violação de direitos humanos e intervir nos assuntos internos de outros países e derrubar finalmente seus regimes.
Não é casual que muitos países tenham avaliado ironicamente o referido informe anual do Departamento de Estado como lista dos países opositores aos EUA, criticando que este país está incrivelmente desinteressado na complicada situação de sua casa, o maior mercado de tráfico de seres humanos do mundo.
Fazemos questão de recordar que o campeão de violações de direitos humanos perdeu já há muito tempo a qualidade para discutir o problema de direitos humanos de outros países.
Caberia aos EUA ter em mente que se segue armando alvoroço com o tema de "direitos humanos", será colocada em relevo sua "imagem" de lar dos males sociais de toda índole.
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