segunda-feira, 25 de julho de 2022

Para assegurar o transporte ferroviário no tempo de guerra


Na história da grande vitória na guerra está registrada também a luta heroica dos trabalhadores do setor ferroviário.

Eles demonstraram uma insuperável abnegação patriótica e valentia pela vitória na guerra em meio ao indiscriminado bombardeio inimigo e às manobras de espionagem e sabotagem.

Em todo o período bélico foi impulsionado ativamente o movimento para criar novas normas no transporte de carga e na distância percorrida.

Sob o lema “Não paremos nem uma locomotiva mas as mobilizemos para a frente!”, os trabalhadores e técnicos da Oficina de Locomotivas de Pyongyang empreenderam uma campanha para reduzir o prazo de reparação e transportar mais cargas e no primeiro ano da guerra foi incrementada a distância percorrida em 230% em comparação com o tempo anterior à guerra.

A de Chongjin aumentou a eficácia de uso das locomotivas em 120%  e o resultado de tração em 217% e a de Hamhung cumpriu com excesso o plano levando a cabo uma campanha de transporte à frente.

Os maquinistas e reparadores da Oficina de Locomotivas de Pyongyang Oeste asseguraram a circulação sem acidentes de trens durante 300 dias, e seguindo-os, 26 oficinas alcançaram a meta nesta matéria em 1952.

O grupo de transporte especial da oficina de Jongju aumentou a distância percorrida puxando um maior número de vagões em meio aos bombardeios inimigos.

Mediante uma luta tenaz foi cumprido com excesso o plano de transporte ferroviário de 1952 e os trabalhadores do setor receberam uma carta de agradecimento por parte do grande Líder camarada Kim Il Sung.

Instigados por sua confiança, os funcionários e trabalhadores do setor ferroviário incrementaram em 196% o plano do primeiro semestre de 1953 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A quantidade de cargas transportadas nesse período superou a de 1951.

Os empregados das estações ferroviárias se dedicaram a organizar o intensivo e racional transporte frente aos bombardeios inimigos, alcançando maior êxito em fevereiro de 1953.

Muitos trabalhadores do setor ferroviário demonstraram o espírito de sacrifício em todo o período da guerra. Entre eles figuravam o chefe da Estação de Kaechon e os maquinistas das Oficinas de Locomotivas de Sariwon, Wonsan e Kowon que se lançaram entre as chamas para salvar as munições que estavam no vagão incendiado pelo bombardeio.

Os trabalhadores do setor ferroviário organizaram grupos de reparação móveis para restaurar a tempo as vias férreas e pontes, construir vias de desvio e pontes provisórias e preencher buracos produzidos por bombardeios e tomaram as medidas imediatas para garantir o funcionamento normal do setor ferroviário.

Sob o lema “Asseguremos o itinerário de trens à frente sem um momento de demora”, os grupos de reparação ferroviária reconstruíram mais de 580 pontes de ferro, 158 km de vias férreas, 19 340 km de vias de comunicação e muitos túneis durante a primeira etapa da guerra.

Incontáveis são as proezas heroicas dos trabalhadores que asseguraram o funcionamento normal das ferrovias ao reparar em curto tempo locomotivas e vagões de cargas e passageiros.

No primeiro trimestre de 1951 foram reparadas mais de 40 locomotivas e centenas de vagões de carga, no final do mesmo ano o número de locomotivas aumentou quatro vezes mais que no começo do mesmo ano e foram reparados mais de 3.400 vagões no ano.

Foram organizados grupos especializados em reconstrução de instalações de fornecimento de água e foram estabelecidas e ampliadas as estações provisórias de fornecimento de água para trens.

Em 1952, quando o bombardeio inimigo foi intensificado 70 vezes mais que no ano anterior, foram recuperadas 420 pontes e 94 túneis e foram construídos 240 km de vias férreas.

Durante a guerra foram utilizadas quase 100 toneladas de pólvoras retiradas das bombas inimigas para a reparação de pontes de ferro e vias férreas.

No setor de comunicação ferroviária foram levantados até finais de 1951 uns 4 240 postes e formadas as vias de desvio de mais de 24.690 km de largura no total para assegurar a rapidez e mobilidade de controle do transporte, e durante a guerra repararam vias de comunicação nos trechos de 1.260.000 km de largura.

Na guerra, que durou três anos, surgiram 16.780 possuidores de condecorações estatais, incluindo dezenas de Heróis no setor ferroviário.

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