Em 12 de julho, Bolton, ex-assessor de segurança nacional da Casa Branca, em entrevista concedida à CNN, revelou que ele ajudou nas tentativas de golpes de Estado em outros países e, em 16 de julho, justificando suas palavras, falou abertamente sobre a “derrubada” de nosso sistema.
A língua da víbora sempre tem veneno, porém as palavras maliciosas do sujeito que ocupou postos importantes do governo de um “país modelo de direitos humanos” no mundo estão consternando a sociedade internacional.
Um funcionário do governo da Venezuela criticou as palavras de Bolton como disparates de um psicopata e até nos EUA se ouve as vozes de que o fato de que um sujeito que ocupou sucessivamente vários cargos importantes do governo tenha alardeado que ajudou em planos de golpes de Estado em outros países é a expressão do transtorno mental.
Um escritor estadunidense assinalou em seu artigo que os EUA derrubou mais de 50 governos e interferiu nas eleições democráticas de mais de 30 países depois da Segunda Guerra Mundial.
Por outro lado, a Universidade Brown dos EUA, assinalou em um informe que mais de 800 mil pessoas morreram e foram gerados mais de 20 milhões de refugiados somente no século 21 como resultado das guerras e ações militares perpetradas pelos EUA para mudar os regimes de outros países.
Não se pode pensar tampouco na atual situação crítica da Ucrânia à parte das manobras de mudança de regime dos EUA.
As marcas passadas dos EUA demonstram que as recentes palavras de Bolton não são um deslize na língua de um psicopata e que a mudança de governo e a derrubada de regime de outros países constituem o meio principal da realização da estratégia de dominação mundial dos EUA.
Ademais, os disparates de Bolton, que disse que o “golpe de estado” contra o governo de nossa República é “correto”, só comprovam mais uma vez que os EUA está manobrando por todos os meios para realizar sua ambição de “derrubada de regime” de nosso país.
Agora não é o momento para os EUA falar de “derrubada de regime” de alguém país, mas o momento para preocupar-se sobre o desmoronamento do regime dos Estados Unidos de América que se divide por causa de todo tipo de males sociais.
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