sábado, 20 de outubro de 2018

Os EUA deve se envergonhar por se aproximar da Coreia com duas caras


Foi publicado hoje o comentário escrito por Jong Hyon "Não tem vergonha os EUA de se aproximar da RPDC com duas caras?".

Seu texto completo segue abaixo:

Criam a confusão na humanidade as palavras proferidas agora nos EUA em torno ao problema coreano.

Por uma parte, se anuncia com bombo que se alcançou "tremendo êxito" desejado pelos EUA com motivo da visita a Pyongyang do secretário de Estado, Pompeo, e por outra, se ouvem as palavras malignas tais como "continuação das sanções".

Nos cenários de campanha eleitoral se diz que os EUA vai muito bem com a Coreia do Norte e agora não há nenhuma ameaça embora antes pudesse ter ocorrido uma nova guerra com os norte coreanos.

Nas rodas de imprensa e outros lugares é assumida uma postura mal humorada assinalando que se deve continuar a sanção até que a Coreia do Norte faça algo e que não deve-se pensar nunca em afrouxá-las.

O Departamento de Estado mostra por uma parte a atitude entusiasta por realizar prontamente as conversações de trabalho, dizendo que a visita a Pyongyang foi muito "produtiva e exitosa" e o discutido com a Coreia do Norte foi um "grande avanço". Por outro lado, exige às autoridades sul coreanas que não excedam a velocidade na cooperação Sul-Norte e até obriga os países do Sudeste Asiático e da Europa a seguir intensificando a colaboração em pressionar a RPDC, insistindo que a "desnuclearização primeiro e alívio de sanções depois" é sua posição invariável.

Durante sua visita a Pyongyang, se mostrou compreensivo sobre os problemas pendentes e oss temas preocupantes à RPDC, e os nega quando está de volta a casa.

Na Cúpula de Singapura expressou "fortes aplausos" à melhoria das relações intercoreanas e agora põe barreira dizendo que a cooperação Norte-Sul não pode avançar sem a autorização dos EUA.

Tal conduta dual dos EUA faz suspeitar se sua cara verdadeira é a sorridente ou a desgostosa.

Talvez o governo americano sofra um distúrbio psíquico devido a problemas políticos em casa.

Até mesmo o The New York Times criticou o ato verbal e a atitude incoerente do governo ao apontar que ele mantém a política de sanções anti-RPDC que cria mensagens confusas, ameaças inúteis e desassossego.

É claro que também conhecemos a "situação embaraçosa" e a "posição desconfortável" da Casa Branca às vésperas das eleições do Congresso que serão realizadas em novembro.

Também entendemos que o atual ambiente político no interior dos Estados Unidos é muito complicado. e você tem que quebrar a sua cabeça se você decidir e impulsionar algo em tais circunstâncias.

O terreno político dos Estados Unidos deveria ser chamado de desastre pois se tornou muito "ácido" devido aos "intransigentes" vitupérios daqueles que rejeitam incondicionalmente todas as políticas de Trump.

Eles colocam a desconfiança, defendem a pressão e tratam de gerar até o pânico da guerra nuclear com estes disparates: "No nos deixemos enganar. Não se pode crer na sinceridade da Coreia do Norte no tema da desnuclearização", "Há que manter a máxima pressão junto ao diálogo. Relaxá-la seria um grande erro" e "O que não se pode imaginar de verdade es permitir à Coreia do Norte o desenvolvimento de arma nuclear". Este é o panorama atual do círculo político dos EUA onde se confundem a verdade e a falsidade.

Atordoado por essa realidade, até o ex-presidente Obama lamentou que "a política dos EUA tornou-se vulgar, estreita e suja e o círculo político tornou-se o cenário onde reinam a fanfarronada e a ofensiva, o insulto, a insistência falsa e a indignação dissimulada".

É claro para todos que os opositores tendem a gritar sobre a desnuclearização e o ressurgimento da sanção não pela paz, mas para aborrecer a administração Trump e conquistar a Casa Branca e o Congresso.

Além disso, esses políticos analfabetos nada sabem sobre a RPDC, e muito menos pensaram nos remédios mais realistas para a desnuclearização.

Apesar disso, a administração dos EUA deve continuar a agir de acordo com o humor das forças de oposição?

Quando ela realmente ouvirá a verdade e como ela alcançará seu objetivo se continuar ouvindo os absurdos e ridículos rumores espalhados por seus rivais políticos?

O problema é que a administração dos Estados Unidos, que teme muito a voz de elementos internos intransigentes, ignora o fato de que suas ações indignas de confiança e sua dupla posição tornam a contraparte das negociações nervosa.

Pode ser que os americanos, acostumados à hipocrisia, ao engano e à arrogância, considerem sua postura unilateral como natural. Mas, este é um insulto insuportável para os coreanos que preferem o puro e evidente e apreciam a confiança e a promessa.

A confiança mútua, que dificilmente foi preparada até agora, será facilmente quebrada se nos EUA as palavras são diferentes das ditas em Washington e seu ato verbal não concordam com sua intenção.

Estaria os EUA pensando as negociações com a RPDC com má intenções ao invés de considerar como espaço para ponto final na história de hostilidade e desconfiança acumuladas entre ambos países?

Todo o mundo aplaudiu a Cúpula RPDC-EUA de Singapura como o "encontro do século que muda a história" porque havia pensado que os EUA empreendeu por fim a via de diálogo e negociações deixando de lado sua política hostil.

Qual face dos EUA devemos tratar já que esse país aplaude frente a frente nossas medidas de boa fé e por outra parte expõe a intenção de seguir o garrote de sanção?

Atee agora as conversações amenas entre ambos países em Pyongyang foram respondidas nos EUA com gritos que exigem não deixar nunca o garrote considerando a "pressão" como carta principal para a solução do problema.

Há que ter ao menos um pouco de perceptibilidade.

A sociedade internacional critica que os EUA que não tem interesse nas negociações como uma troca, mas quer que a Coreia do Norte fique de joelhos diante de sua pressão, e não prevê desenvolvimento muito mais significativo porque está muito focado na desnuclearização.

E zomba dele dizendo que os EUA é uma criança que só quer ganhar sem dar nada e a RPDC é o adulto que dispensa benefícios sem cobrar nada.

Na arena da ONU, a Rússia rejeita fortemente a pressão anti-RPDC insistindo em que a sanção não pode substituir a diplomacia e a China adverte também que apelar à força trará resultado catastrófico.

No entanto, os EUA confunde o objetivo com o meio, ele não distingue o pequeno do grande e  perdeu até o senso de proporção e equilíbrio devido ao seu modo dual de pensar e postura.

Parece que a fadiga causada por tantos combates internos fez com que ele esquecesse qual é o seu desejo pela verdade: a paz e a estabilidade do mundo ou a sanção e pressão.

Embora a política interna seja complexa e muitas dificuldades surjam, seria correto para os Estados Unidos não abandonar a meta inicialmente estabelecida para que o acordo entre a ideia e a ação seja mantido e as negociações bilaterais cheguem ao seu destino.

Não esperamos dos EUA a boa fé e generosidade, porém, exigimos-lhe que atue de acordo com o elemental principio de transação de dar o quanto receber.

Seria demais perguntar o que é mais correto: Se é nossa insistência para que a locomotiva das relações RPDC-EUA possam mover-se a todo vapor quando impulsiona a confiança mútua ou a dos EUA em que isso sucederá quando pisa no freio chamando pressão e sanção.

Os coreanos desprezam e odeiam a hipocrisia e duas caras.

Os EUA devem tratar-se conosco como apenas uma face.

Essa não seria a face que recorda o antecedente fracassado somente, mas o rosto que imagina o futuro exitoso com olhar aprazível.

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