segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O Fim da Guerra não é um presente de um para o outro: Comentário da ACNC


Atualmente os chamados especialistas estadunidenses nos assuntos coreanos dizem sofismas tais como os EUA deve obter da Coreia do Norte não somente a declaração e revisão do plano nuclear, mas também o cancelamento das bases de testes nucleares de Nyongbyon e estabelecimentos de mísseis, para a aprovação dos EUA sobre a declaração do fim da guerra.

O fim da guerra é um problema que deveria ter sido resolvido há meio século em virtude do Acordo de Armistício. E é o processo mais básico e primordial para o estabelecimento de novas relações RPDC-EUA e do sistema de paz da Península Coreana, prometido pelos EUA.

De fato, este tema foi abordado primeiro nos EUA há mais de uma década durante o mandato da administração Bush II e está anotado na Declaração para o Desenvolvimento das Relações Norte-Sul para Paz e Prosperidade, aprovada em 4 de outubro de 2007, e na Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Reunificação da Península Coreana, publicada em 27 de abril passado.

O fim da guerra convém aos interesses da RPDC e dos EUA e de outros países da região do Nordeste Asiático que desejam a paz da Península Coreana. Sendo assim, não é um presente de um para ou outro outro e tampouco é matéria de barganha para mudança a medida de desnuclearização da República Popular Democrática da Coreia.

É natural que a RPDC e os EUA ponham ponto final em suas relações beligerantes de acordo com sua aspiração a estabelecer novas relações bilaterais segundo a Declaração Conjunta de 12 de Junho. Porém, se os EUA não deseja o fim da guerra, a RPDC tampouco ficará ansiosa para buscá-la.

Enquanto às instalações nucleares de Nyongbyon, são as medulares de nosso programa nuclear, como reconhecem os EUA e todo o mundo.

Com a firme posição de implementar com sinceridade a declaração conjunta adotada na Cúpula RPDC-EUA, esclaremos na Declaração Conjunta de Pyongyang de Setembro que temos a vontade de seguir tomando as medidas adicionais como o fechamento perpétuo das instalações nucleares de Nyongbyon se os EUA adota as medidas correspondentes.

Tomamos continuamente as medidas substanciais e importantes para a execução da Declaração Conjunta da Cúpula RPDC-EUA. Mas ao contrário, os EUA age de forma coercitiva em relação a sua contraparte para tentar acelerar o processo intensificando sanção e pressão.

Em particular, os chamados especialistas no problema coreano orquestram a farsa de exigir o "preço" para a medida que deveria ter sido tomada já faz 60 anos.

Qualquer pessoa que está interessada de verdade na solução do problema nuclear da Península Coreana deve ter uma correta compreensão sobre a causa histórica e a essência do problema nuclear desta zona.

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