terça-feira, 23 de outubro de 2018
Governo revolucionário popular, primeiro Poder Popular de novo tipo
O Presidente Kim Il Sung, que desde o primeiro período da revolução considerou o assunto do Poder como problema fundamental da revolução, apresentou a linha de construção do governo em várias reuniões inclusive na Conferência de Kalun e a invernal de Mingyuegou. E dirigiu sabiamente o trabalho para estabelecer nas bases guerrilheiras às margens do rio Tuman o governo popular revolucionário conveniente à situação detalhada da revolução.
A Comuna e o Soviet, formas de Poder da classe operária conhecidas até então, foram inconvenientes à realidade detalhada da Coreia onde devido à ocupação do império japonês foi interrompido o normal desenvolvimento capitalista e era uma sociedade semifeudal colonial baseada nas relações feudais.
Apesar disso, na primeira metade da década de 1930, os faccionalistas aplicaram dogmaticamente nas zonas guerrilheiras as políticas soviéticas de carácter esquerdistas, opostas à demanda do povo
Proclamaram a abolição de todos os bens privados e converteram em "posse comum" todas as coisas privadas como terra, alimentos, instrumentos agrícolas, etc. E exigiram aos habitantes a viver sob a ordem de "bens comuns", "distribuição comum" e "vida comum". Para tal, aniquilaram mesmo os fazendeiros progressistas, que odiavam os imperialistas japoneses e tomaram suas terras, bois e cavalos e até suas coisas conservadas em armário.
Devido à estas atitudes extremistas, foram criadas inquietudes e caos incontroláveis nas zonas guerrilheiras.
Naquele tempo, o Presidente chegou na zona de Wangqing da Manchúria do Leste, após concluir as expedições ao Norte e ao Sul da Manchúria e liderou uma campanha para corrigir a circunstância caótica e estabelecer um novo Poder Popular.
Na reunião de estabelecimento do governo popular revolucionário realizada em março de Juche 22 (1933) em Gayahe, de Wangqing, o Presidente pronunciou o discurso intitulado "O Governo Revolucionário Popular é o genuíno poder do povo."
Em seu discurso, o Presidente assinalou que o governo popular revolucionário é o verdadeiro governo do povo baseado na aliança operário-campesina dirigida pela classe trabalhadora e apoiada na frente unificada das amplas massas antijaponesas e ademais constitui o governo que é administrado pelo próprio povo, seu verdadeiro dono.
O Presidente disse que ele mesmo se oponha à construção do poder de tipo soviético que não era conveniente à situação coreana, e à execução das políticas não desejadas pelos habitantes. E esclareceu que o poder a ser estabelecido na zona guerrilheira deveria ser o governo revolucionário popular.
Posteriormente, sob a direção do Presidente, em todas as zonas rurais guerrilheiras se constituíram os governos revolucionários populares e nas aldeias foram organizados os governos rurais. E nas zonas difíceis de organizar, foram constituídos os comitês de camponeses, que desempenharam o rol do poder.
Nas zonas guerrilheiras foram aplicadas também diversas reformas democráticas.
Assim, as zonas guerrilheiras cumpriram o papel de firme base de intendência durante a luta armada antijaponesa, ponto de direção política e a origem da Revolução Coreana em conjunto. E o governo revolucionário popular de novo tipo serviu de modelo para o poder popular fundado na Coreia depois da libertação do colonialismo japonês.
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