O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública em 20 de dezembro a seguinte declaração:
O Japão adotou uma nova estratégia de segurança para fazer praticamente oficial a posse da capacidade de ataque preventivo contra outros países, de maneira que chega uma grave crise de segurança à Península Coreana e à região da Ásia Oriental.
O governo de Kishida busca converter seu país em uma potência militar de tipo ofensivo ao implementar nova “estratégia de segurança nacional”, “estratégia de defesa nacional” e “plano de ordenamento de forças defensivas”, o qual causa séria preocupação à RPDC e outros países da região.
A “capacidade de contra-ataque” que o país insular fala nada tem a ver com a posse do legítimo direito à autodefesa de um Estado soberano e é, de cabo a rabo, a de ataque preventivo para golpear o território de outro país.
É algo desagradável para todos a revelação aberta da perigosa intenção de um país como o Japão, que foi qualificado como inimigo na Carta da ONU e criminoso de guerra que até hoje não pediu desculpas sinceras sobre seus crimes do passado, no qual impôs incontáveis desgraças e sofrimentos ao povo coreano.
A formulação oficial pelo Japão da nova linha de agressão mudou radicalmente o ambiente de segurança da Ásia Oriental.
O rearmamento do Japão constitui uma violação flagrante da Carta da ONU e desafio grave à paz e segurança internacionais.
O que não podemos ignorar é o fato de que somente os Estados Unidos apoiam e elogiam insistentemente como uma “medida audaz e histórica” a excessiva ambição de gastos militares do Japão que desperta a indignação e precaução em quase todos países asiáticos.
Os EUA, que amparam e instigam o rearme e a intenção de nova agressão do Japão, não têm direito nem justificativa para questionar atrevidamente o exercício do legítimo direito à autodefesa e o fortalecimento da capacidade de defesa nacional da RPDC.
Precisamente, os EUA destroem a paz e a segurança da região instigando as forças seguidoras como o Japão. Por isso, nos esforçamos ao máximo para cumprir sem falta as 5 tarefas primordiais do ramo de armas estratégicas para controlar e suprimir com a capacidade correspondente a intenção agressiva das forças hostis.
Condenando categoricamente as ações negativas empreendidas pelo Japão, a RPDC declara mais uma vez que tem o direito a tomar as medidas militares audazes e decisivas para defender a soberania do Estado, a integridade territorial e os interesses fundamentais diante da complexidade do ambiente de segurança regional, criada por esses movimentos.
Não se pode justificar nem perdoar a conduta néscia do Japão para satisfazer sua sinistra intenção de incrementar as forças armadas para a nova agressão, sob pretexto do exercício do legítimo direito à autodefesa de nosso Estado.
Diante da decisão do Japão de realizar sua ambição injusta e excessiva, seguiremos mostrando com ações práticas quão preocupada e descontente está a RPDC.
Através do fato assombroso que o Japão experimentará em um futuro próximo, se dará conta de que tomou uma opção evidentemente errônea e muito perigosa.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
Nenhum comentário:
Postar um comentário