terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A “resolução de direitos humanos” anti-RPDC – Um produto da política hostil anti-RPDC dos EUA


Recentemente, na reunião plenária do 77º período de sessões da Assembleia Geral da ONU foi aprovada coercitivamente uma “resolução de direitos humanos” anti-RPDC.

Todo o mundo está ciente de que rechaçamos por completo tal pueril estupidez política que a União Europeia perpetra todos os anos com base em dados mentirosos e de intriga sob estímulo dos EUA.

Portanto, não sinto a necessidade de comentar mais uma vez.

Porém, como não posso deixar passar o fato de que as forças hostis enganam e provocam a sociedade internacional encobrindo sua sinistra intenção de manchar o prestígio de nossa digna República com a máscara vistosa de “proteção de direitos humanos”, revelarei a verdade sobre a farsa de adoção da “resolução de direitos humanos” anti-RPDC.

Em abril de 2003, na reunião do 59º período de sessões do Comitê da ONU sobre os Direitos Humanos, instituição predecessora do Conselho de Direitos Humanos da ONU, foi submetido e adotado forçadamente pela primeira vez pela União Europeia o “projeto de resolução” sobre a situação de direitos humanos de nosso país.

Naquela época, o diálogo bilateral e a cooperação no setor de direitos humanos que foram iniciados em 2001 por pedido reiterado da União Europeia eram realizados de maneira ativa entre nosso país e a UE, e naquele momento, assim como agora, não havia razão que pudesse servir como causa ou motivo do submetimento do “projeto de resolução” contra nosso país.

Apesar disso, a UE preparou em segredo o “projeto de resolução” e guardava em silêncio e propôs de surpresa no momento final da apresentação de projetos de resolução.

Originalmente, enquanto aos projetos de resolução que se apresentavam nas reuniões da ONU, comunicar previamente à parte interessada e realizar negociações partindo do espírito do diálogo e da cooperação construtivos são um costume reconhecido intencionalmente e um procedimento.

Se a apresentação do “projeto de resolução” sobre nossa situação de direitos humanos era tão legal e justa, a UE não teria sentido a necessidade de preparar o roteiro e promovê-lo secretamente por trás da cortina.

Então, por que a UE abandonou a oportunidade do diálogo e colaboração criada com muitos esforços e optou pelo caminho de confrontação que é o submetimento do “projeto de resolução”?

A razão não é outra.

O tempo em que foi aprovada a “resolução” era o tempo em que se tornava mais aguda a confrontação entre a RPDC e dos EUA devido às maquinações de alta pressão dos EUA que eram sem precedentes, as quais começaram com a retirada de nosso Estado do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares em janeiro de 2003.

Quando ficou claro que somente com as sanções e ameaça militar não podia nos subjugar, os EUA maquinaram atrozmente para manchar a imagem de nosso Estado e nos isolar internacionalmente com o “problema de direitos humanos” e obrigou aos países aliados a participar na campanha.

A adoção da “resolução de direitos humanos” contra a RPDC foi um ato de submissão da União Europeia aos EUA que seguiu a política hostil dos EUA contra a RPDC que voltou atrás com o acordo principal RPDC-EUA daquela época e definiu nosso Estado como “eixo do mal”.

Desde aquela época, a UE propõe reiteradamente a cada ano o “projeto de resolução de direitos humanos” contra a RPDC instigada pelos EUA e está promovendo a política unilateral de confrontação.

A “resolução de direitos humanos” contra a RPDC toma como fundamento os “testemunhos” mentirosos e intrigantes das escórias chamadas de  “desertores do norte” que fugiram após cometer delitos.

É um descuido decisivo para ser um documento da ONU que toma a precisão científica e confiabilidade como vida.

É impossível que saiam palavras verdadeiras da boca dos criminosos que fugiram abandonando até seus pais, esposas e filhos e não têm outro meio além de fabricar incessantemente as mentiras para subsistir.

O próprio fato de que inventaram utilizando a boca dos criminosos a “resolução” sobre a situação de direitos humanos de nosso Estado é um ato totalmente contrário à civilização e governança constitucional, às quais a ONU aspira, e é verdadeiramente miserável.

A farsa de adoção da “resolução de direitos humanos” contra a RPDC no cenário internacional é de cabo a rabo um produto da política hostil dos EUA contra a RPDC e também um ato de confrontação política para intervir nos assuntos internos de nosso Estado e derrubar nosso regime e um ato de violação da soberania, máxima forma de violação dos direitos humanos.

Para nós, a soberania é precisamente um direito humano.

Nós, que apreciamos a soberania estatal que integra os verdadeiros direitos humanos mais que a vida, responderemos intransigentemente até o fim à campanha de “direitos humanos” dos EUA e suas forças seguidoras para defender o sistema socialista centrado nas massas populares, pelo qual optamos ao custo de sangue.

Quanto mais os EUA e as forças seguidoras recorram imprudentemente à campanha de pressão de “direitos humanos” contra a RPDC só acelerarão as desgraças que eles não poderão suportar.

Kim In Guk, investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia

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