domingo, 5 de maio de 2019

Preparação das forças autóctones para a libertação do país


Durante o período da Luta Armada Antijaponesa (1930-1945) o Presidente Kim Il Sung preparou as forças autóctones para a libertação do país, unindo firmemente as massas populares de todas classes, sob o ideal de independência e grande unidade nacionais.

Anteriormente o povo coreano levou a cabo a luta de voluntários e o movimento do exército independentista contra a colonização do imperialismo japonês que ocupou militarmente a Coreia (1905-1945). Também mediante o Levante Popular de Primeiro de Março e das Manifestações Independentistas de 10 de Junho a indignação popular foi amplamente demonstrada, porém todas essas resistências não puderam evitar o fracasso e a interrupção por não haver logrado a sólida unidade das forças antijaponesas e patrióticas.

A partir desta lição histórica e das experiências, o Presidente considerou a preparação das forças autóctones mediante a unidade de toda a nação como questão estratégica que garantiria o triunfo da  revolução. Assim que convocou a reunião de quadros militares e políticos do Exército Revolucionário Popular da Coreia em Nanhutou do distrito Ning-an, na China (27 de abril-3 de março de 1936), apresentou a orientação de fundar a organização permanente da frente unida e ampliar e desenvolver em escala nacional o movimento da frente unida nacional antijaponesa.

Até aquele tempo muitas pessoas não tinham uma concepção correta acerca do movimento de frente das colônias para a libertação nacional. Dada a condição de que na Coreia não existia certo partido político nem organização legal, era impossível contar com tal organização.

Porém o Presidente assinalou assim: "Não é que a frente unida deve compor-se incondicionalmente de partidos políticos ou organizações unidas. Se existem as massas e o núcleo de direção, é possível organizar a frente unida. Minha opinião sobre a frente unida é unir todos, embora sejam 10 ou 100, tendo como pauta o mesmo propósito e aspiração."

Posteriormente durante a marcha de Nanhutou até Tongjiang e ao lado da fogueira do acampamento, idealizou e elaborou, um por um, o programa, o estatuto e a declaração inaugural da organização da frente unida nacional antijaponesa.

A base de tais preparativos, convocou a conferência para a fundação da Associação para a Restauração da Pátria em Tongjiang, em 5 de maio de 1936, na presença de muitos quadros políticos e militares do ERPC, delegados de independentistas, chondoistas, camponeses, professores e trabalhadores de distintas localidades. Na ocasião destacou a necessidade de criar uma organização de frente unida nacional antijaponesa para mobilizar todas as forças patrióticas da nação na luta contra o imperialismo japonês, e propôs dar-lhe o nome de “Associação para a Restauração da Pátria”.

Depois de pronunciar um discurso histórico publicou o “programa de dez pontos da Associação para a Restauração da Pátria” e a declaração de sua fundação.

O grande Líder Kim Il Sung foi eleito chefe da dita organização, segundo a vontade e desejo unanimes de todos os participantes da reunião.

A ARP desempenhou um grande papel em unir firmemente toda a nação antijaponesa como uma força política e mobilizou-a ativamente para materializar a causa da libertação da pátria.

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