quarta-feira, 27 de julho de 2022

As sanções anti-Rússia acertam um duro golpe na Europa


Os países europeus que se dedicaram à campanha de sanções anti-Rússia em conspiração com os EUA hoje em dia enfrentam uma grave crise energética por causa da diminuição de importação de gás de origem russa.

Em resposta às sanções dos EUA e da União Europeia, a Rússia exigiu aos países europeus pagar em rublos os custos de compra de gás de origem russa, e em seguida realizou um contra-ataque resoluto com a suspensão completa do abastecimento de gás a vários países membros da UE que recusaram sua demanda.

Além disso, em junho passado o Canadá, um país aliado dos países europeus, postergou a entrega da turbina de gás do duto de transporte de gás “Nord Stream-1” que se estende da Rússia à Alemanha falando de execução das sanções contra a Rússia, e por causa disso o abastecimento de gás através do referido duto diminuiu em 60%.

Atualmente, nos países europeus, o preço do gás aumentou em quase 7 vezes e, por causa disso, a operação normal das centrais elétricas de gás que ocupam a parte principal da produção elétrica e do abastecimento de combustível às famílias tropeçaram com obstáculos, e os cidadãos se queixam que têm que passar o verão sufocante e o inverno frio congelante sem ar condicionado e aquecedor e que não podem tomar banho com frequência.

Isso é uma consequência inevitável acarretada pelas direções dos países europeus que, sem consciência própria, seguiram cegamente os EUA e se dedicaram à campanha de sanções anti-Rússia.

O problema é que a dor dos países europeus se converteu em uma oportunidade de maior lucro para os EUA.

Segundo os dados, depois do começo da situação crítica da Ucrânia, os EUA se elevou ao posto de maior abastecedor de energia ao mercado europeu, podendo passar a Rússia e os países do Oriente Médio dentro de 6 anos, e está obtendo enormes benefícios.

Até os veículos de imprensa estadunidenses estão reconhecendo que a dor dos países europeus não importa para os EUA e que este só presta atenção a obter maiores ganhos prolongando a situação crítica da Ucrânia.

Ao final, as medidas de sanções que os países europeus tomaram em conspiração com os EUA para esmagar economicamente a Rússia só estão provocando nestes países um “efeito bumerangue” que cria a pior crise energética na história.

Seria um proceder sábio se os países europeus se livrassem da anacrônica e humilhante política de obediência aos EUA, ainda que tarde, e cuidassem de seus próprios interesses com base na reflexão e juízo independentes e racionais.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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