quarta-feira, 20 de julho de 2022

A primeira guerra total entre o socialismo e o capitalismo após a Segunda Guerra Mundial


Se aproxima a cada dia o dia o dia da grande vitória na guerra.

Neste momento em que o chamado da vitória na guerra é acalentado mais uma vez, todo o povo e soldados e oficiais do Exército Popular expressam nobre reverência aos veteranos da Guerra de Libertação da Pátria que lutaram arriscando suas vidas sem hesitação em defesa da honra e dignidade da pátria e transbordam de entusiasmo revolucionário para cumprir com seu dever de descendentes da geração triunfadora na guerra.

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue: 

"A grande Guerra de Libertação da Pátria foi uma guerra sem paralelo em severidade de confronto e intensidade, sendo a primeira guerra total entre o socialismo e o capitalismo, entre as forças independentes e as forças dominantes, que ocorreu junto com o início da Guerra Fria após a Segunda Guerra Mundial, e ao mesmo tempo uma guerra de defesa da pátria para defender o futuro e o destino de nosso povo e nossa República recém-fundada."

A vitória na Guerra de Libertação da Pátria tem uma significância histórica muito grande.

Não foi apenas um Estado recém-fundado, sem grande território ou população, que defendeu sua dignidade e destino combatendo o imperialismo estadunidense, que se gabava de sua "supremacia", e suas forças de coalizão dos Estados satélites, que possuíam vasto poderio econômico e militar. O que possui profunda significância na vitória na guerra foi que nossa República estimulou o avanço da causa socialista e da independência antiimperialista em escala mundial e aplicou um golpe fatal sobre a política de supremacia dos imperialistas logrando vitória brilhante na primeira e feroz guerra total entre o socialismo e o capitalismo após a Segunda Guerra Mundial.

A passada Guerra de Libertação da Pátria foi a sem precedentes em severidade e intensidade, sendo a primeira guerra total travada junto com o início da Guerra Fria entre o bloco socialista limpo e o bloco capitalista.

Entrando na segunda metade da década de 1940, o bloco capitalista chefiado pelos imperialismo estadunidense deu início ao novo confronto para estrangular as forças socialistas que se fortaleciam e maturavam rapidamente junto com a destruição do nazismo e fazer do mundo propriedade exclusiva deles. Uma invisível "cortina de ferro" foi lançada entre os países socialistas e os capitalistas e a Guerra Fria, uma guerra sem tiros, foi iniciada entre os dois campos.

Naquele tempo, o antagonismo entre o socialismo e o capitalismo em escala mundial formava uma clara estrutura de confronto ao longo da linha do paralelo 38 da Península Coreana.

Na parte norte da Coreia, um sistema de democracia popular foi estabelecido e foram realizadas exitosamente várias reformas democráticas, abrindo um amplo caminho para o desenvolvimento progressivo. No vasto território chinês, uma República Popular aspirante ao socialismo foi fundada e a construção pacífica foi impulsionada em plena escala na União Soviética, um Estado socialista vitorioso. Por outro lado, a Coreia do Sul reduzida a uma colônia moderna do imperialismo com a implementação da administração militar estadunidense. Do outro lado do mar havia uma nuvem negra de renascimento do militarismo no Japão. Esta realidade contrastante foi o epítome do antagonismo entre os dois sistemas e ideologias, o socialismo e o capitalismo.

O confronto entre os dois sistemas, com o imperialismo estadunidense clamando que a Coreia se tornaria "um campo de batalha ideológica desconhecido do qual todo sucesso dos EUA na Ásia dependeria" e "um local onde se provaria se a democracia (ao estilo estadunidense) poderia avançar e quão forte é o comunismo", era um esquema atroz que se dirigia a fazer do confronto entre ideologias, entre o socialismo e o capitalismo, um confronto de forças de sangue quente, e assegurar a vitória dos EUA.

O imperialismo estadunidense perseguiu seu perverso propósito agressivo para aniquilar as forças socialistas e realizar seu propósito de dominação mundial através da Guerra da Coreia. 

Tal esquema criminoso é revelado claramente no "Plano A,B,C", plano de agressão ao Extremo Oriente elaborado pelos EUA entre 1948 e o início de 1950. O plano, dividido em 3 estágios, inicia com a guerra de agressão à Coreia empreendida pelo exército agressor do imperialismo estadunidense e o exército fantoche sul-coreano (A), segue com a extensão à Manchúria das chamas da guerra com a participação das tropas de Chiang Kai-shek e do exército japonês rearmado (B), e concluindo com a ocupação de toda a Sibéria até os Urais (C). Isso prova claramente que a Guerra da Coreia provocada pelo imperialismo estadunidense em junho de 1950 foi uma "cruzada anticomunista" das forças capitalistas e imperialistas para aniquilar o bloco socialista.

A história da humanidade registra inúmeras guerras, grandes e pequenas, incluindo duas guerras mundiais. No entanto, nunca houve uma guerra em que a independência e a dominação, a justiça e a injustiça e o progresso e a reação tenham se confrontado tão agudamente como a Guerra da Coreia.

A Guerra de Libertação da Pátria foi a mais intensa guerra ideológica travada entre nossa República limpa e as forças da coalizão imperialista e, ao mesmo tempo, um severo confronto ideológico entre o socialismo e o capitalismo.

No tempo da Guerra de Libertação da Pátria, o imperialismo estadunidense era o maior Estado imperialista do mundo, o chefe do imperialismo, que possuía os equipamentos militares mais modernos, incluindo a bomba atômica.

O imperialismo estadunidense mobilizou um terço de suas forças terrestres, um quinto de suas forças aéreas, a maior parte da Frota do Pacífico na Guerra da Coreia, além de um volume muito grande de equipamentos militares, sendo chamada de "guerra de mobilização de artigos" dos equipamentos militares, e aplicaram todos os meios e métodos bárbaros de guerra sem paralelo na história das guerras. Isso expõe abertamente ao mundo inteiro a brutalidade e a selvageria do imperialismo estadunidense.

Na Guerra da Coreia participaram até as forças armadas de Estados satélites que se apropriaram do símbolo da ONU. O imperialismo estadunidense fabricou uma "resolução" ilegal que denunciava nossa República como "provocadora" e "agressora" no Conselho de Segurança da ONU em junho de 1950 e, com base nisso, atraiu seguidores para a Guerra da Coreia. Participaram da Guerra da Coreia mais de 2 milhões de tropas, incluindo o exército de agressão do imperialismo estadunidense, os militaristas japoneses, o exército fantoche sul-coreano e as tropas de 15 Estados satélites. O mundo voltou sua atenção para a Coreia por conta do massivo enfrentamento de forças nunca antes visto na história das guerras.

Contudo, nosso povo e o heroico Exército Popular não hesitaram ou vacilaram diante da brutalidade e tirania dos imperialistas, e com o espírito combativo inflexível e a convicção de que certamente sairiam vitoriosos por contar com o grande Líder, lutaram bravamente na sagrada guerra para defender a pátria combatente os agressores imperialistas. Na Guerra de Libertação da Pátria, a severa sem precedentes, nosso povo e os soldados e oficiais do Exército Popular, com cálido amor por suas coisas e ódio fervente aos inimigos, se uniram mais solidamente em torno ao Líder e o partido e destruíram e aniquilaram impiedosamente as forças armadas agressoras demonstrando bravura sem igual. Considerando como maior felicidade dedicar sua juventude por sua única pátria, os jovens ferventes se lançaram com bombas aos navios inimigos e bloquearam com o peito as casamatas inimigas. O temperamento inflexível do heroico povo coreano aterrorizou os soldados mercenários do imperialismo.

Diante da força ideo-espiritual de nosso povo e exército, que não pode ser encontrada em nenhum outro país do mundo, a superioridade técnico-militar e numérica do imperialismo estadunidense colapsou totalmente. Após ser derrotado reiteradamente na guerra de três anos, o imperialismo estadunidense finalmente se ajoelhou diante de nosso povo. As baixas militares sofridas pelo imperialismo estadunidense na Guerra da Coreia totalizaram quase 2,3 vezes as baixas sofridas na Guerra do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.

A derrota humilhante do imperialismo estadunidense na Guerra da Coreia demonstrou claramente que um povo sob a liderança de um líder excelente é capaz de derrotar facilmente mesmo agressores poderosos.

Nosso povo logrou brilhante vitória na Guerra de Libertação da Pátria levando o imperialismo estadunidense à beira do colapso pela primeira vez na história, infligindo um duro golpe a todo o sistema imperialista e aprofundando sua crise. Na Guerra da Coreia, o imperialismo estadunidense sofreu uma "perda sem precedentes", ficando destroçado, e o mito de "supremacia" foi destruído em pedaços. O status do imperialismo estadunidense no sistema imperialista foi severamente enfraquecido e se intensificaram os conflitos e contradições no mundo capitalista.

A grande vitória na Guerra de Libertação da Pátria foi um ponto de viragem que provocou uma tempestade violenta de revolução de libertação nacional, no socialismo e no antiimperialismo em escala global.

Em todas partes do mundo o vigor combativo antiimperialista e anti-EUA foi fortalecido e os povos dos países coloniais e anticoloniais lutaram vigorosamente pela independência e autonomia. Nosso povo defendeu os países socialistas e fez grande aporte ao desenvolvimento e fortalecimento do bloco socialista repelindo os agressores imperialistas estadunidenses que sonhavam com a dominação mundial. Precisamente aqui há outra significância na história mundial que a grande vitória na guerra possui.

Uma nova era de justiça e independência chegou à Terra quando o povo coreano derrotou as forças da coalizão imperialista lideradas pelo imperialismo estadunidense na Guerra de Libertação da Pátria.

Un Jong Chol

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