quarta-feira, 20 de julho de 2022

Aponta para quem a expansão dos blocos militares?


Recentemente, na cidade de Khabarovsk da Rússia, foi efetuada uma reunião consulta sobre o asseguramento da segurança estatal.

Na reunião, o secretário-geral do Conselho de Segurança da Rússia criticou que a OTAN está dedicando-se às incessantes provocações nas proximidades da fronteira ocidental de seu país e que, ao mesmo tempo, no leste a “AUKUS” está agravando a situação regional.

E apontou que sob as circunstâncias atuais em que o cerco sobre a Rússia formado pelos EUA e suas forças seguidoras está sendo apertado por todos os lados, a região do Extremo Oriente não deve relaxar e deve fazer frente às manobras militares dos EUA.

Se pode dizer que são um juízo e conclusão corretos sobre as manobras de confronto militar anti-Rússia dos EUA que se intensificam com o passar do tempo.

Atualmente, os EUA tenta estabelecer uma rede de cerco militar global através do acoplamento e expansão dos blocos militares que lidera, como “AUKUS”, “Quad” e “Cinco Olhos”.

O fato de que recentemente os EUA convidou pela primeira vez as autoridades de Japão e Coreia do Sul à cúpula da OTAN e as instigou a estabelecer uma relação de “companheiro de cooperação de segurança” com a OTAN comprova esta realidade.

Apontam para quem tais manobras militares dos EUA? Isso está mais claro que água.

A intenção militar dos EUA é manter todo custo sua posição hegemônica expandindo o campo de operações da OTAN, um instrumento da realização da estratégia de dominação e comando de invasão local, não só ao Atlântico Norte mas até a região da Ásia-Pacífico, e desta maneira conter os países independentes antiimperialistas e as potências regionais.

Em resposta às perigosas manobras de confronto militar dos EUA que ameaçam a cada minuto e segundo o ambiente de segurança da Rússia, este país está tomando sucessivamente as medidas substanciais para salvaguardar firmemente sua segurança.

Um exemplo típico é que, a princípios de junho, a Rússia efetuou na zona marítima do Pacífico um exercício militar naval de grande escala com a participação de mais de 40 navios militares, como a fragata “Marshal Shaposhnikov”, 20 caças e helicópteros e planeja pôr em serviço 3 submarinos na Frota do Pacífico até finais do ano em curso.

As manobras dos EUA, que ameaça os Estados soberanos criando a “OTAN de versão asiática”, só ocasionarão fortes respostas e contra-ataques dos países da região que desejam salvaguardar a segurança e a paz da região.

Kim Yong Ho, secretário-geral da Associação de Promoção de Intercâmbio e Cooperação RPDC-Rússia

Nenhum comentário:

Postar um comentário