sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Kwon Jong Gun rechaça em declaração a nova acusação dos EUA e seus satélites


O diretor-geral do Departamento de Assuntos dos EUA do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Kwon Jong Gun, fez pública em 24 de fevereiro a seguinte declaração:

Em 20 de fevereiro, os EUA e seus satélites convocaram a chamada reunião aberta do Conselho de Segurança da ONU e criticaram outra vez o exercício do direito à autodefesa por parte da RPDC.

Com grande desgosto, protestamos e condenamos fortemente a submissão do legítimo direito à autodefesa de um Estado soberano ao debate do Conselho de Segurança da ONU.

Se o Conselho de Segurança tem de verdade a intenção de fazer aporte à preservação da paz e segurança da Península Coreana, deveria condenar categoricamente as ações dos EUA e da Coreia do Sul em busca do agravamento da tensão militar, tais como a introdução de propriedades estratégicas e os exercícios militares conjuntos de grande envergadura que são realizados com frequência.

EUA e Coreia do Sul realizaram no Pentágono o “exercício de operação dos meios do dissuasivo ampliado”, ensaio de guerra nuclear contra a RPDC, e seguidamente planejam realizar a visita a uma base de submarino nuclear das forças estadunidenses, o que comprova em que grau chega a tentativa de enfrentar a RPDC.

Se o Conselho de Segurança, que tem como missão principal a manutenção da paz e segurança do mundo, se converte no campo de dança macabra onde o injusto e ilegal se sobrepõe ao justo e legítimo por instigação dos EUA e seus satélites, isso trará somente o resultado negativo de piorar ainda mais a conjuntura de agravamento da tensão militar na Península Coreana.

Em tal circunstância, a representante estadunidense ante a ONU expôs a vontade de promover novamente no Conselho de Segurança a aprovação da “declaração presidencial” de condenação ao exercício de lançamento de um míssil balístico intercontinental da RPDC.

Isso constitui uma violação evidente do direito à autodefesa da RPDC e a prova contundente de que o Conselho de Segurança se converte em um aparato de pressão anti-RPDC dos EUA.

Ameaçando constantemente o ambiente de segurança da Península Coreana e da região, os EUA tentam por uma parte consolidar a aliança com as forças seguidoras e, pela outra, pretendem negar unilateralmente o direito à autodefesa de nosso país, fato que constitui um desprezo explícito e imperdoável afronta à RPDC.

O direito à autodefesa é precisamente a soberania nacional.

Posto que os EUA se obstinam em sua tentativa de menosprezar nosso direito à autodefesa usando indevidamente o Conselho de Segurança, não ficaremos de braços cruzados.

O único meio para revenir o círculo vicioso do agravamento da tensão militar na Península Coreana e seu contorno reside em que os EUA exponham claramente sua posição com ações tais como o cancelamento de sua promessa de mobilização de propriedades estratégicas na Coreia do Sul e o cessar dos exercícios conjuntos de diferentes rótulos contra a RPDC.

Os EUA deverão ter em mente que se mantêm a conduta hostil e provocativa à RPDC apesar de nossos reiterados protestos e advertências, isso pode ser considerado como declaração de guerra contra nosso Estado.

Naturalmente, esse país terá que intuir e aceitar as consequências que emanem disso.

Aproveitando esta oportunidade, reiteramos nossa posição de que se o Conselho de Segurança da ONU volte a abordar o tema de nosso direito à autodefesa deixando-se levar pelos EUA, serão tomadas as fortes contramedidas equivalentes.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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