segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Descaro do Japão que nega obstinadamente seus crimes do passado


O governo japonês novamente apresenta a Mina de Sado da prefeitura de Niigata, onde no passado nosso povo foi forçado ao trabalho escravo, como candidata a herança cultural do mundo.

Os atos persistentes das autoridades do Japão, que nega e tergiversa a história de agressão que o imperialismo japonês cometeu no passado, chegaram ao ponto de sujar com dinheiro o sagrado cenário onde são discutidos o desenvolvimento cultural da humanidade e o progresso social excedendo o limite hoje em dia em que transcorreram 77 anos depois da derrota.

Realmente é uma prova exemplar que revelou claramente o descaro do Japão que pretende negar obstinadamente seus crimes do passado sujo de sangue e enganar a sociedade internacional.

As instalações industriais que o Japão apresentou como heranças culturais do mundo dizendo que são “exemplos da modernização” são lugares de trabalhos duros onde muitos coreanos foram levados forçadamente pelos imperialistas japoneses e foram obrigados ao trabalho de escravo.

Entre essas se encontra o Estaleiro Mitsubishi e a Mina de carvão de Hashima onde mais de 57.000 coreanos foram obrigados a realizar o trabalho forçado e morrer e a Mina de Sado não é exceção.

O registro das provas vivas dos crimes do passado banhados com o sangue do povo coreano como heranças culturais do mundo, tesouros comuns da humanidade, é ilógico e constitui uma ofensa e desprezo à civilização da humanidade.

A sociedade internacional já fez advertência sobre a conduta inapropriada das autoridades do Japão que apresentaram a Mina de Sado como candidata a herança cultural do mundo.

A conduta do Japão, que em vez de reconhecer sinceramente a história passada cheia de crimes e refletir sobre essa história, pretende tergiversar e apagá-la ao mesclá-la astutamente com as heranças do mundo, nas quais deve permanecer só o belo, merece a crítica da sociedade internacional.

Os crimes contra a humanidade de magnitude especial como o sistema de escravidão sexual do exército do império japonês, a detenção e o trabalho forçado dos coreanos e o genocídio de Nanjing nunca serão eliminados com o transcurso do tempo, bem como as as fraudes, sobre os quais não se aplica prescrição.

A Mina de Sado, lugar de crimes onde os coreanos foram obrigados ao trabalho forçado, nunca poderá ser candidata a herança cultural do mundo.

Kim Jong Hyok, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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