quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Cruel política de subjugação colonial do imperialismo japonês


No passado, o imperialismo japonês ocupou militarmente a Coreia e aplicou a cruel política de supervisão geral.

Após fabricar o “Tratado de Cinco Pontos de Ulsa” em novembro de 1905, instalou em 1 de fevereiro de 1906 em Kyongsong (atualmente Seul) o Departamento de Supervisão Geral da Coreia, órgão de dominação colonial.

O supervisor geral se apoderou de todas as autoridades na diplomacia, assuntos internos e demais esferas da Coreia.

O Governo Feudal de Joson perdeu até o poder de assuntos internos que ainda tinha formalmente e os coreanos se viram obrigados a sofrer inenarráveis desgraças e sofrimentos.

Naquele tempo o imperialismo japonês fabricada ao seu gosto qualquer “tratado” e “lei” draconianos.

Destronou o imperador Kojong, supremo governante da Coreia, e inventou o “Tratado de Sete Pontos de Jongmi” em julho de 1907 com a ajuda de traidores pró-japoneses em uma tentativa de apropriar-se do poder da Coreia sobre seus assuntos internos.

E elaborou a “lei de jornais”, a “lei de segurança” e outras disposições infames com o fim de justificar sua dominação colonial.

Com vista a intensificar sua supervisão geral, introduziu grande número de militares, gendarmes e policiais no território coreano convertendo-o em uma grande prisão, enquanto debilitava sistematicamente a autoridade do imperador coreano. Fez ditar a “ordem” de proibição de entrada no palácio imperial e encarregou os policiais japoneses da “guarda” do palácio e do imperador.

E não permitiu que os funcionários coreanos se encontrassem com o imperador sem sua aprovação.

Também neutralizou a função do governo coreano. Colocou os vice-ministros japoneses nos órgãos legislativos, judiciais e administrativos e fez com que eles os controlassem diretamente.

O “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão” firmado em 1910 era um documento que reafirmava o fato de que a Coreia havia se convertido em uma colônia japonesa.

Durante o período de dominação de supervisão geral, os imperialistas japoneses causaram incontáveis desgraças e sofrimentos aos coreanos.

Com o fim de exterminar os patriotas que impediam sua dominação colonial, realizaram inúmeras “operações punitivas” contra as tropas de voluntários tanto nas cidades importantes como nas remotas regiões montanhosas. Incendiaram as aldeias nas que haviam permanecido as tropas de voluntários e mataram as pessoas que haviam contatado com elas. Detiveram, encarceraram e assassinaram os patriotas antijaponeses em qualquer momento.

Ademais, o império japonês fez desesperados para converter o território coreano em sua fonte de matérias-primas e mercado de mercadorias. Sob o pretexto do “fomento do bem-estar”, fabricou a “Lei de extração de minerais” em 1906 e a “Convenção de pesca Coreia-Japão” em 1908 para saquear da Coreia o ouro, a prata, o cobre, o carvão e outros minerais e recursos marítimos. Fundou o “Banco da Coreia” com o fim de controlar o setor financeiro e frear o desenvolvimento da economia nacional.

Para desbaratar e esmagar o espírito patriótico e o caráter nacional dos coreanos, impôs a educação colonial e fechou as escolas privadas de caráter patriótico e antijaponês.

Impediu o desenvolvimento da cultura nacional da Coreia e destruiu e saqueou seus preciosos bens culturais.

Cabe destacar o fato de que o primeiro supervisor geral, Ito Hirobumi, levou ao seu país preciosos bens culturais saqueados da Coreia para entregá-los ao rei japonês.

Transcorreram quase 80 anos desde que imperialismo japonês foi derrotado, porém em vez de reconhecer seus delitos cometidos no passado, o Japão tenta justificá-los e tergiversar a história.

O povo coreano jamais se esquece da cruel dominação colonial do Japão e arde na vontade de acertar as contas com o Japão.

Naenara

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