Em 25 de junho de há agora 72 anos, os EUA provocou a guerra coreana através dos preparativos minuciosos feitos com a ambição de ocupar e converter a Coreia em cabeça de ponta da agressão ao continente asiático.
Naquele tempo, o país invasor havia pensado que poderia conquistar de uma só vez a recém-fundada República Popular Democrática da Coreia valendo-se de sua superioridade numérica e técnica.
Mobilizou na guerra um terço de suas forças terrestres, um quinto das aéreas, a maioria da Frota do Pacífico, mais de 2 milhões de efetivos, incluso os de 15 países satélites, as tropas sul-coreanas e os militaristas japoneses.
Durante a guerra, os EUA gastaram 165 bilhões de dólares em gastos militares e usaram mais de 73 milhões de toneladas de suprimentos de guerra, cuja quantidade foi 11 vezes maior que a usada na Guerra do Pacífico.
A RPDC, fundada há dois anos naquele tempo, era incomparável com os EUA tanto no número de efetivos como no nível dos equipamentos bélicos.
Contudo, os EUA sofreu colossais perdas humanas e materiais nos três anos de guerra.
1.567.128 da parte inimiga foram mortos, feridos e capturados, dentre eles 405.498 eram militares estadunidenses.
Os EUA perdeu 12.224 aviões, 3.255 tanques e carros blindados, 13.350 caminhões, 564 navios de guerra e barcos, 7.695 canhões de diferentes tipos e mais de 925.150 armas de tiro, etc.
O total de suas perdas na guerra coreana de 3 anos chegou a quase 2.3 vezes das sofridas na Guerra do Pacífico de 4 anos.
A revista estadunidense US News and World Report comentou que as perdas sofridas pelas tropas estadunidenses na guerra coreana supera em 2 vezes do que perdeu nas 5 maiores guerras, ou seja, a guerra de independência, a de 1812, a EUA-México, a EUA-Espanha e a EUA-Filipinas.
Naquela época, se armou na classe governante dos EUA a canalhice de imputar aos outros a responsabilidade pelas enormes perdas e a derrota humilhante na guerra coreana.
MacArthur, chamado de "invencível general veterano", e Ridgway, então comandante das forças estadunidenses no Extremo Oriente e das "forças da ONU", foram destituídos assumindo a responsabilidade pela derrota.
O sucessor deles, Clark, também se viu obrigado a firmar o Acordo de Armistício, semelhante à uma ata de capitulação dos EUA, embora não tenha poupado meios ou métodos para tentar sair da decadência.
Depois de firmado esse acordo, foram escutados nos EUA os lamentos de sua grande derrota; "Agora, o prestígio dos EUA caiu ao solo sob os olhares de todo o mundo e isso nunca aconteceu antes desde a fundação do país" (MacArthur), "O mito ficou em pedaços. Os EUA não era um país tão poderoso como outros pensavam" (Marshall, secretário de Estado), "Francamente falando, a guerra coreana foi grande calamidade militar e uma guerra empreendida no lugar inapropriado e no tempo inoportuno contra o rival equivocado" (Bradley, presidente da Junta dos Chefes de Estado-Maior).
Assim foi rompido por completo o "mito da supremacia" do imperialismo estadunidense que, segundo eles, triunfou sempre em mais de 110 guerras empreendidas em 180 anos depois de sua fundação.
Se pode dizer que a guerra coreana da década de 1950 era o "enfrentamento entre a bomba atômica e o fuzil".
A chave da vitória da RPDC na guerra reside na autóctone ideia militar, estratégia e táticas excelentes e extraordinária arte de comando do Presidente Kim Il Sung, General de Aço, e no inflexível espírito de luta do Exército Popular e todo o povo da Coreia que unidos monoliticamente em torno ao líder, combateram com a decisão de vida ou morte.
Hoje em dia, sob a sábia direção do estimado camarada Kim Jong Un, Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC e invencível General de Aço, a RPDC preparou a supremacia militar-técnica e o irresistível dissuasivo de guerra com que pode aniquilar com um golpe qualquer força que tente o enfrentamento militar.
Se os EUA se atreve a atentar contra a RPDC esquecendo sua derrota sofrida na passada guerra coreana, não poderá evitar o pior desastre da história.
Escrito por Jang Myong Il.
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