A cada ano os EUA publica o informe sobre a “situação de direitos humanos” de outros países, e por isso está recebendo as críticas da sociedade internacional.
No informe deste ano também, os EUA analisou sobre a situação de direitos humanos de mais de 200 países baseando-se na “democracia” e na “concepção de valores” estadunidense.
Diante de tal realidade, não tenho outra maneira além de que perguntar aos EUA qual é a base legal que definiu que a “democracia” e a “concepção de valores” estadunidenses são o padrão de direitos humanos do mundo e quem lhe outorgou a qualidade de “juiz de direitos humanos do mundo”.
Então, a questão é se os EUA, que se gaba de ser o “juiz de direitos humanos do mundo” abusando de uma padrão de direitos humanos e uma autoridade que não estão estipulados em nenhum código, tem ou não tal qualidade.
Posso encontrar a resposta desta questão somente com alguns dados reais sobre os crimes de guerra e genocídio entre os numerosos registros criminosos relacionados com os direitos humanos dos EUA.
Segundo dados publicados, uma historiador dos EUA assinalou que a história dos EUA é uma cheia de guerras e expansões, que a guerra é o modo de vida dos estadunidenses e que, durante mais de 240 anos de história dos EUA, são somente 16 anos em que não esteve envolvido em guerra.
Entre as 248 guerras que estalaram de 1945 a 2001, 201 foram provocadas pelos EUA e, entre estas, também há a Guerra da Coreia que estalou em 25 de junho de 1950.
Os EUA perpetrou o ato criminoso de assassinato de mais 2.470.000 civis inocentes durante os 3 anos da Guerra da Coreia e ocupou ilegalmente a Coreia do Sul e está ocasionando as desgraças e dores de divisão à nossa nação por mais de meio século.
Neste século 21, os EUA empreendeu a “guerra contra o terrorismo” e assassinou mais de 800.000 pessoas e o número de refugiados gerados como sua consequência chega quase a dezenas de milhares.
Os EUA arrebatou os direitos à vida e existência de muitas pessoas não somente com as guerras sangrentas, mas também mediantes as indiretas armas de guerra chamadas “sanções” econômicas contra os Estados soberanos.
Devido às "sanções" dos EUA, um milhão de habitantes inocentes perderam a vida durante o período de 1991 a 2003 no Iraque e foi gerada a tragédia de que 40.000 pessoas perderam a vida somente em 2018 na Venezuela.
Criminalizar e castigar os atos de provocação de guerra e genocídio são os princípios reconhecidos das leis internacionais e são muitos os tratados internacionais que estipulam sobre isso.
As sanções contra os Estados soberanos também são condenadas pela sociedade internacional como uma clara violação das leis internacionais como a Carta da ONU e a Convenção de Direitos Humanos e um crime de genocídio e, somente nos tempos recentes, nos cenários da ONU como a Assembleia Geral e o Conselho de Direitos Humanos foram adotadas as resoluções de retirar as coercitivas e unilaterais medidas de sanções dos EUA.
Apesar disso, o próprio fato de que os EUA, como no caso de que o ladrão grita "pegue o ladrão!", procede como “juiz” e questiona o problema de direitos humanos de outro país constitui uma ofensa e escárnio à sociedade internacional.
Não há nenhuma base legal que estipule que a “democracia” e a “concepção de valores” estadunidenses são o padrão de direitos humanos do mundo e aos EUA nunca foi outorgada a qualidade de “juiz de direitos humanos do mundo”.
Os EUA, no como “juiz de direitos humanos” mas como criminoso de guerra e perpetrador de genocídio, deve refletir ante a sociedade internacional e receber a sentença severa do mundo.
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