quinta-feira, 30 de junho de 2022

O imposto sanguinário dos estadunidenses que é esbanjado na assistência militar


Neste planeta há um país que ignora obstinadamente as dificuldades de vida que sofrem os cidadãos destinando enormes fundos para assistência militar a outro país.

Este país é justamente os EUA.

Depois do começo da situação crítica da Ucrânia em fevereiro passado, o Congresso estadunidense aprovou projetos de assistência que se calculam em mais de 50 bilhões de dólares, incluindo as assistências militares à Ucrânia em março e maio, e os fundos desembolsados pelos EUA para a assistência de armas a este país chegam a quase 6 bilhões de dólares.

Porém atualmente a situação econômica dos EUA é deplorável.

Segundo os dados publicados pelo Bureau de Estatística Laboral do Departamento do Trabalho dos EUA, a taxa de inflação nos EUA chegou a 4.2% em abril do ano passado e, em outubro do mesmo ano, chegou a 6.2%, nível máximo em 30 anos, e em junho deste ano chegou a 8.6%, o que é a maior porcentagem desde 1982.

Segundo o resultado de uma pesquisa nacional realizada recentemente pelo jornal estadunidense “The Wall Street Journal”, 83% dos entrevistados responderam que a situação econômica de seu país é péssima ou que não está boa, e ultimamente os especialistas em economia advertiram que na atual situação econômica não se pode evitar a recessão econômica e que durante os próximos dois anos a economia dos EUA cairá na recessão.

O ridículo é que as autoridades de alto escalão da administração estadunidense, que tagarelavam que a taxa de inflação que aumentou rapidamente desde o ano passado por causa de uma política econômica não científica era algo transitório e temporário, ultimamente argumentam absurdamente que a inflação tem origem na Rússia que provocou a situação crítica da Ucrânia, e tentam evadir as críticas que se dirigem a eles.

Atualmente, o frenesi anti-Rússia dos EUA chegou ao extremo e todo mundo está criticando e rechaçando a conduta descarada da administração estadunidense.

Os veículos de imprensa ocidentais como o jornal estadunidense “The New York Times”, a agência de notícias Reuters e o jornal “Financial Times” da Grã-Bretanha criticam que os EUA pretende usar a situação crítica da Ucrânia para evadir a crise política doméstica.

O fato de que os EUA esbanja imprudentemente o imposto sanguinário retirado de seus cidadãos para assistência militar à Ucrânia e não para o melhoramento da situação econômica é uma manifestação da incorreta política externa da administração de Biden que somente deseja a criação de um ambiente favorável para a realização de sua ambição de dominação do mundo e não se importa com o fato de que sua economia cai em desordem.

Já desde muito tempo, os EUA criou a séria ameaça à segurança da Rússia com a intensificação da assistência militar à Ucrânia e levou a situação ao extremo.

O fato de que em abril passado, o secretário da Defesa dos EUA vociferou abertamente que o objetivo dos EUA é debilitar a Rússia para que este país não possa invadir outros países e, recentemente, o informe elaborado pelo Conselho de Segurança Nacional dos EUA apontou que há que lograr a derrota estratégica da Rússia intensificando a assistência militar à Ucrânia, comprova claramente que os EUA, com motivo da situação crítica da Ucrânia, persegue a sinistra intenção de debilitar a Rússia ao máximo e preparar as condições favoráveis para a realização de sua ambição de dominação do mundo.

A loucura anti-Rússia dos EUA leva a economia do país, que já se debilitou muito, à uma ruína ainda maior e, devido a isso, se elevam ainda mais as vozes de crítica social.

Em maio passado, na pesquisa pública realizada pelo jornal estadunidense “The Washington Post”, a maioria dos entrevistados, expressando a posição de rechaço à política dos EUA sobre Rússia e Ucrânia, demandou à atual administração priorizar o estabelecimento de medidas para deter a subida dos preços e da taxa de inflação no país. Esta demanda representa a voz do sentimento do povo que repreende a atual força no poder que despreza o sentimento público do país.

Todos os fatos apontam que quanto mais os EUA trame pelo prolongamento da situação crítica da Ucrânia dedicando-se à assistência militar, mais se afundará profundamente no atoleiro de onde não pode sair.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Nenhum comentário:

Postar um comentário