sexta-feira, 17 de junho de 2022

Cientista político russo propõe oposição unida à ambição agressiva de Washington


Recentemente, o doutor em política da Rússia, Pavlenko, publicou um comentário em Regnyum com o título “A paz e a composição da segurança na Eurásia – Relações entre Rússia, RPDC e China”.

O principal conteúdo do comentário é como segue.

Kim Jong Un, dirigente da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) enviou uma mensagem de felicitação ao Presidente Putin em comemoração ao Dia Nacional da Rússia.

Na mensagem, Kim Jong Un apontou que, sob a direção do Presidente Putin, o povo russo logra grandes êxitos no cumprimento da justa causa para defender a dignidade, segurança e direito ao desenvolvimento do país superando audazmente os desafios e dificuldades de toda índole e que o povo coreano expressa a respeito o pleno apoio e respaldo.

Ademais, o dirigente Kim Jong Un manifestou a convicção de que serão fortalecidos e desenvolvidos com vigor e continuamente em todos os setores os laços de amizade e cooperação RPDC-Rússia, que acolheram uma nova fase transcendental depois da primeira cúpula RPDC-Rússia efetuada em abril de 2019 em Vladivostok, e serão estreitadas ainda mais a cooperação estratégica e tática entre os dois países no trajeto para defender a justiça internacional e preservar a segurança mundial.

Esta mensagem tem rico conteúdo e profundo significado.

A mensagem do dirigente da RPDC, que exortou a fortalecer a história e a tradição de amizade entre os povos de ambos países constitui outra base na formação de um novo sistema de segurança global para conter a ambição militarista do Ocidente.

Atualmente, os EUA persegue a renúncia nuclear unilateral da RPDC.

O  Presidente Biden não pensa em cumprir seu dever relacionado com a segurança da RPDC e estaciona na Coreia do Sul muitas forças armadas e ameaça diretamente a RPDC em aliança com o governo pró-EUA da Coreia do Sul.

Em meio a que as forças armadas dos EUA e da Coreia do Sul realizam duas vezes a cada ano os agressivos e provocativos exercícios militares conjuntos, Biden somente envia “saudação” fraudulenta à RPDC e isso significa que os EUA não tem a intenção positiva de retomar o diálogo com a RPDC e que recorre somente à política de ameaça e coerção.

Sem o escudo nuclear e de míssil, a RPDC praticamente teria que tratar os EUA com mãos vazias.

Ademais, embora se trate de algo de um futuro distante, quando falamos sobre o assunto da reunificação da Coreia, sem a potencialidade nuclear, a Coreia reunificada viria a se converter em um Estado lacaio dos EUA.

O tema da Cúpula da OTAN, que acontecerá em Madrid no final de junho, é o assunto da ampliação da aliança e, nesta reunião, será discutido abertamente a questão da ampliação da OTAN à região da Ásia-Pacífico.

Por isso, os países aliados dos EUA na região do Pacífico como o Presidente sul-coreano e o Primeiro-Ministro japonês foram convidados.

Ao mesmo tempo, a situação em torno ao problema de Taiwan também continua piorando e por isso os representantes do Ministério da Defesa da China estão publicando declarações intransigentes.

Moscou, Pequim e Pyongyang, que são capitais da grande Eurásia, não só possuem o direito de enfrentar com forças unidas a ambição agressiva de Washington, mas também o dever de fazê-lo.

Os que destroem o sistema político mundial existente não são Rússia, China ou RPDC e o que cria ameaça à nossa segurança, intervindo grosseiramente nos assuntos internos dos países de nosso contorno com a criação da crise interna e a mudança de governo, etc., é precisamente os EUA.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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