Em meio a que o nível de sanções e pressões contra a Rússia pelos EUA e o Ocidente aumenta com o passar do tempo com relação à situação da Ucrânia, na Rússia foi recentemente realizada de forma solene o ato comemorativo do 8º aniversário da anexação da Crimeia.
O presidente Putin, ao proferir o discurso no ato comemorativo do 8º aniversário da anexação da Crimeia, destacou como segue:
"Nós tínhamos que resgatar a Crimeia e Sebastopol que se encontravam em situação humilhante pertencendo a outro Estado. O principal objetivo da operação militar especial iniciada em Donbas e na Ucrânia é salvar os habitantes dos sofrimentos e do massacre massivo."
Antes disso, o presidente Putin, em uma videoconferência de consulta relacionada com o desenvolvimento socioeconômico da República da Crimeia e da cidade de Sebastopol, apontou que a realidade demonstra o quão correta e oportuna foi a anexação pela Rússia optada pelos habitantes locais há oito anos.
O porta-voz oficinal do Ministério das Relações Exteriores, em coletiva de imprensa regular, disse como segue.
"O futuro da Crimeia sempre está com a Rússia e este problema foi resolvido definitivamente. Qualquer sanção, ameaça ou intimidação dos EUA, que procede como o dono do mundo, e de seus seguidores, jamais poderão mudar a posição da Rússia."
Embora em março de 2014 a Rússia tenha anexado a Península da Crimeia com base na Carta da ONU e nos regulamentos das leis internacionais sobre o direito à autodeterminação nacional e de acordo com a livre expressão da vontade dos habitantes da Crimeia que demandaram unanimemente a anexação pela Rússia, os EUA e o Ocidente o classificou de “violação da lei internacional” e “ato de agressão”, e se dedicam aos movimentos de sanção e pressão para “castigar” a Rússia.
Ademais, os EUA e o Ocidente, aproveitando-se da crise da Ucrânia causada por suas coações, arbitrariedades e política de hegemonismo, se dedicaram freneticamente às máximas sanções na história para isolar completamente a Rússia no cenário internacional e asfixiá-la economicamente.
Atualmente a Rússia, com base nas experiências acumuladas no enfrentamento às sanções dos EUA e do Ocidente após a anexação da Crimeia, por uma parte, toma as medidas ativas para minimizar as consequências das sanções prestando uma atenção primordial ao asseguramento da estabilidade do mercado financeiro e à realização da política de produção acional e ativação das atividades de investimento e gestão de empresas nacionais e, por outra, enfrenta as sanções inflexivelmente tomando medidas de represália contra os países que impuseram sanções contra seu país.
Todos os fatos comprovam que já não se admite mais a política hegemônica dos EUA e do Ocidente e eles não podem mudar a opção da Rússia para defender a segurança e o interesse do Estado com sanções duríssimas, ameaça e chantagem de todo tipo.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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